sexta-feira, dezembro 22, 2006

Feliz Natal!!!



Eu
queria Senhor,
neste Natal, armar uma árvore
dentro do meu coração.
E nela pendurar, em vez de presentes,
os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e de perto. Os antigos e os recentes.
Os que vejo sempre e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que às vezes, ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que sem querer eu magoei e os que sem querer me magoaram.Aqueles a quem conheço profundamente, e aqueles de quem me são conhecidos apenas as aparências.Os que pouco me devem
e aqueles a quem devo muito. Meus amigos homens feito crianças. Meus amigos humildes e meus amigos importantes.

Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
Os que me admiram e me estimam sem eu saber e os que eu amo e estimo sem lhes dar a entender.
Eu queria Senhor, neste Natal,

armar uma árvore
de raízes muito
profundas, para
que os seus nomes
nunca mais sejam
arrancados da minha vida.
Uma árvore
de ramos muito extensos,
para que novos nomes,
vindo de todas as partes
venham juntar-se
aos já existentes.
Uma árvore de sombra muito agradável, para que a nossa amizade seja
um momento de repouso no meio das lutas da vida.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Presentinhos...


Fiquei de postar aqui os presentinhos que eu havia ganhado de meu amigo russo, lembram?
Agora que tenho a minha querida companheira digital posso registrar aqui todas os temperinhos que as pessoas vão adicionando da minha vida. Então segue ai..







Lindinhas essas "mamuska" (não é assim que se escreve, but..)?

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Ainda São Paulo - 25 de Março – Ame-a ou deixe-a.

(um a parte.. já escrevi esse post faz tempo, mas justamente pela falta do mesmo é que não estou conseguindo atualizar meu blog. Tenho tantas coisas para postar: meu afilhadinho na barriga da mummy; o bordado em ponto cruz que estou fazendo; o Natal minha gente, o natal!;) Vamos ver consigo fazer isso semana que vem. Enquanto isso fiquem com minha saga por Sampa)



Acordamos super animados depois de uma noite regada a muito vinho e papo gostoso. Até Luiz Caldas fez um “revivel” na nossa cantoria. Tomamos um pretinho básico e partimos para nossa aventura. Fomos de metrô. Aqui devo fazer um a parte. Quando me disseram que o mêtro de São Paulo era melhor do que o de outros lugares do mundo, fiquei descrente, mas, na verdade, ele é realmente excelente. Rápido, limpo, organizado. Quisera eu Porto Alegre tivesse esse sistema de transporte.

Voltando para nossa aventura, chegamos na “boca” da 25 de Março por volta das 10:30h. Parecia tranquila, sem muito movimento. Entramos no primeiro boteco que vimos para tomar nosso café da manhã (nada light, diga-se de passagem) e outra boa surpresa: bom atendimento, limpeza e 2 esfihas muito deliciosas. Bem alimentados fomos adentrando a galeria com a sensação de que ali faríamos “bom negócio”. Acabei comprando uns apliques fofissimos de strass para colocar em camisetas. Um da Hello Kitty, outro do Snoop, uma libélula, uma flor e uma santa pra dar para minha colega. Não consegui resistir e comprei uma bolsa da Betty Boop, que eu gostaria que fosse de couro, mas ai também já era querer demais!

Nesse ponto já estava super confiante que tinha feito a escolha certa: realmente iria encontrar tudo na 25 por uma penxincha. Andamos mais 2 quadras e ai realmente chegamos ao coração da muvuca. Um fervilhão de pessoas comprando, vendendo, roubando, prendendo. Juro que é de assustar qualquer ser humano!

Entro na primeira primeira galeria, “obscura”, com um trilhão de pessoa tentando caminhar em 2 m2. Mais parecia um formigueiro onde o único objetivo era comprar, comprar e comprar. O Neni já estava nervoso com minha mania de parar no meio do corredor para tentar olhar as coisas. “Fica enconstada na parede. Não para na fila”, dizia ele, já nervoso. E eu achando que isso era mais uma mania de virginiano.. ahã... Enquanto tentava conversar uma coreana prá lá de grosseira, uma moça para no nossa frente e diz: “Me levaram tudo! O que eu faço?”. Olhei meio sem entender o que estava acontecendo, quando de repente olho para a bolsa da mulher: um imenso talho de fora-a-fora. Sim. Haviam passado gilette na bolsa da mulher. Levaram tudo, não deixaram nem um centavo para contar história. Tudo. Absolutamente tudo! Fiquei apavorada. Queria sair dali o mais rápido possível. Só conseguia pensar nos meus cacarecos que estavam na minha bolsa. Na minha carteira com todos os meus documentos e dinheiro. Quando conseguimos sair daquela muvuda o Neni me conta que era por isso que ele ficava insistindo para eu não parar no meio. É no meio que os ladrões agem. As pessoas ficam destraídas e com um monte de gente empurrando que nem nota quando passam a gilete. Quando percebem já é tarde demais.

Saímos da galeria e eu estava disposta a ir embora. Desistir mesmo. Aquele lugar não era para mim. Meu medo de multidão começou aflorar. Mas o Neni me convenceu que não precisa ficar nervosa, que o importante era prestar a atenção a tudo e a todos, e colocar a bolsa bem na frente para não dar chance aos bandidos. Então tá. Continuamos nossa empreitada.

Fui entrando e saindo de tudo que é loja e nada. Nadica mesmo. Os enfeites de natal que eu procurava estavam com preços absurdos. ( Aqui vale um a parte. Absurdos para o que eu achava que deveria ser o preço a ser pago por todo o sacrifício de andar com os nervos a flor da pele.) Andei e andei e tudo para mim parecia ou sem qualidade ou com preços similares a lojas normais. Ou seja, para mim não valia a pena tanto stress.

Não.. é óbvio que não sai sem comprar nada. Ora bolas sou uma mulher! E consumidora! Pois sim. Acabei encontrando uns enfeites que não eram barbadas, mas estavam razoáveis. Comprei uma linda caixa de música a corda com o papai-noel sentado em uma cadeira de balanço, pra lá e pra cá. “I wish you a merry christmas.. I wish you a merry christmas .. and a happy new year.” Amei. Depois comprei para o Érico (meu quedido afilhadinho que ainda não nasceu) aqueles móbiles para pendurar em cima do berço: um sapo rei que se move enquanto toca aquelas canções de ninar. Coisa mais fofa.

Já estava partindo de minha grande aventura quando percebo que bem na minha frente estava o Paradise. Isso mesmo, Heaven my friends! Uma mega loja de bijou com preços realmente atrativos. É claro que não me contive. Comprei um monte. Não tanto quanto gostaria, mas foi o suficiente para me fazer uma mulher feliz.

Compras feitas. Desejo Realizado. Era hora de ir embora. Mas ainda tinha o “gran finale” a nossa espera. Batida do Rappa (fiscais da prefeitura, mas duvido que ninguém saiba). Gente, confesso que nunca tinha visto nada parecido da minha vida toda! Foi como ser atropelada por uma manada. O povo corria feito louco. Literalmente se jogava na frente dos carros que passavam em uma avenida movimentadíssima. Ah! Um dica, que pode salvar tua pele: sai da frente! Ahã. Sai da frente ou eles te atropelam. Eu fiquei que nem uma abobada olhando de um lado para o outro sem reação. Foi o Neni que me puxou antes que um camelô me jogasse no chão. Ficamos ali enconstados em um poste esperando tudo passar. Experiência bizarra.

Exaustos era o fim da linha. Fomos para casa.

De tudo, ficou a certeza que a rua 25 de março “não me pertence”. Não faço parte daquele habitat. Não suportaria tamanha loucura outra vez. Descontos existem, mas não valem o sacrifício.

Os: é claro que a loja que descobri de bijou é tudo! Na próxima vez, eu vou direto nela e era wilson.. hehehe















sexta-feira, novembro 24, 2006

Las fotitos

Tentei colocar as fotos respectivas no próprio post... mas num deu...

Segue aqui então as fotos do jantar maravilhoso do Giovani.











a parte...

Incrível! Minha irmã já está se achando gorda?!!! Mal dá para perceber a barriguinha... imagina quando ela estiver com aquele barrigão de 7 meses? ehhehe

São Paulo - a cidade que nunca dorme

Feriado de finados. Fui para visitar a familia de meu noivo, muito mais interessada, é claro, na cidade que nunca para. Fiz inúmeros roteiros e descobri lugares mais interessantes ainda para desvendar. Infelizmente nem tudo pude ver. Os que pude, alguns prometiam mais do que efetivamente oferecem. Mas vamos por partes e pelo começo.

Graças a Deus não precisei mofar no aeroporto como todos os pobres coitados que resolveram passear em plena crise aérea. Nosso vôo atrasou, se é que se pode chamar isso de atraso, 10 minutos. Chegamos em Guarulhos felizes, mas de cara presenciamos o tumulto de outros que não tiveram tamanha sorte: um passageiro aos berros (visualize as veias do pescoço quase explodindo) com uma outra passageira porque ela não estava respeitando a fila! Juro que fiquei com medo. Achei que iria rolar pancadaria geral. Cheguei a ver o cara voando no pescoço da “perua” como ele mesmo a chamou.

Ficamos ali no aeroporto mais 1 hora porque o Neni não avisou a mãe dele direito e quando chegamos ela estava a recém saindo do apartamento deles que fica longe para caramba de guarulhos. Imagina minha alegria. Mas tudo bem, como ainda estava “dopada” de dramin não estava muito para brigas.

Largamos nossas malas e fomos direto para o roteiro nº 1: comprar nossa máquina digital. Sim. Eu consegui, finalmente entrei para o mundo digital! Não é a que queríamos, mas é a que precisávamos. Poderíamos ter abusado e comprado uma semi-profissional, só que com todas as despesas do casamento isso seria uma insanidade. Então nos contemos e compramos uma Sony cybershot com 6.0 megapixels. Tudo o que um ser humano, que não pretende ampliar suas fotos em tamanhos ultrajantes, precisa. Já sai fotografando a Av. Paulista, vazia para seus padrões sem no entanto, perder o encanto.

Fomos almoçar com a família do Peão, amigo-irmão do Neni. Não os conhecia, mas passei a adorá-los. Gente simples, com o coração imenso. Família que almoça unida, que senta na sala para jogar papo fora. Familia parecida com a minha. Os pais deles lembraram muito os meus. O pai mais generoso e sorridente, a mãe mais observadora e franca. Ainda tinha o “Bem” uma caturrita lindona e muito simpática que ficava voando de ombro em ombro. E não nos esqueçamos do “filó” que ganhou nome de fêmea porque não sabiam que ele era um gatinho macho. Recém chegado, o filó ainda estava conquistando seu espaço. Foi bem bacana conversar e ensinar a eles os segredos de se ter um gato em casa. A dona, irmã do Peão, estava bem nervosa. Parecia o primeiro filho. Hehehe. Fui junto com ela a uma petshop digna de São Paulo. Imensa mesmo. Aproveitei e comprei uns apetrechos para minhas filhotas, é claro.

Na despedida, tive uma surpresa que me emocionou muito. Eu havia comentado com eles que eu adorava a época de natal, que inclusive tinha achado lindo as velas em formato de papai noel e mamãe noel. Pois não é que a irmã do Peão me aparece com uma caixa enfeitada por ela com as duas velas dentro? Ao mesmo tempo que fiquei embaraçada, não sabia por onde começar a agradecer. Gesto simples, mas que marca nossa memória com certeza. (Muito obrigada a você!). Muito bom ser recebida de braços abertos em uma família que sem te conhecer passa a te querer tão bem.

Era hora de irmos jantar na casa do Giovani. Já estávamos atrasados e exaustos. Pensamos em desmarcar, ainda bem que não o fizemos. Mau sabíamos o que nos esperava...


De cara fomos recebidos com kir royal bem geladinho. Mesa posta requinte, com toda a poupa que um jantar merece. De entrada tivemos um maravilhoso bolinho frito recheado com lombo ao gengibre. Nem consigo descrever aqui o quão gostoso foi. Divino. Receita adaptada do livro “O retorno do Chef” de Jamie Oliver. Depois tivemos uma sopa de ervilhas com camarão. O Neni fez uma força para comer, porque estava um pouco apimentado. Eu, por outro lado, estava adorando. Em seguinda, como prato principal foi servido lombo ao curry verde. Da água na boca só de me lembrar. Para finalizar essa luxúria gastronômica: creme de manga com cassis.

Confesso que depois de tudo essa orgia, só me restou dormir com os anjos. Acabamos ficando no quarto de hóspedes mesmo, porque a casa do Giovani fica um pouco longe da casa dos pais do Neni. Não poderia ter sido melhor, pois no dia seguinte teríamos uma maratona e tanto.
see ya,

quarta-feira, novembro 01, 2006

FEIRA DO LIVRO - Minha Paixão

Começou neste último final de semana a tão querida Feira do Livro de Porto Alegre 52º edição.

Muitas histórias, amores, paixões, tristezas, alegrias, triufos, tragédias, comédias, suspenses, relatos, vidas, por ali circulam. Sonhos se concretizam e lutas se travam. Alguns enriquecem a alma, outros o bolso. Professores se tornam alunos. O novo se encanta com o velho. Sabedorias são questionadas. O antigo se transveste para conquistar a todos. Dívidas são pagas. O esquecido é lembrado. Amantes se desencontram. Soldados partem. Curas são descobertas. Corações desolados. Feridas cicatrizam. Nascimentos celebrados. Muros erguidos. Fronteiras desbravadas. Testemunhos são feitos. Promessas quebradas. Viagens de muitos dias. Cidades destruídas. Casamentos realizados.

Tudo isso e muito mais se pode encontrar na Praça da Alfândega, carinhosa hospedeira dessa feira que a cada ano aumenta um pouco mais. Aumenta para contemplar mais leitores. Para encantar crianças e adultos.

Eu já dei minha passadinha por lá. Comprei um lindo livro ilustrado que conta a lenda do “Negrinho do Pastoreio”. Fiquei emocionadíssima. Lembrei de minha mãe, leitora voraz, que sempre me contava essa história. Lembrei de como adorava percorrer a praça, entre os Ipês Roxos, atrás de livros raros, de lançamentos, de pexinchas.

Ir a feira é uma tradição familiar que passa de pai para filho. Meu avô levava minha mãe. Minha mãe nos ensinou a se encantar por ela. E meus filhos, quando existirem, também serão cativados. E assim espero que aconteça com muitas gerações de minha familia: que aprendam o valor de uma boa leitura.

E para você? Quanto custa o peso de sua cultura? ;-)

See ya,





terça-feira, outubro 31, 2006

Humanidade

Não importa o quanto eu viva e quanta experiência eu adquira, a humanidade sempre me surprende! Infelizmente mais para coisas ruins do que para coisas boas!

quinta-feira, outubro 26, 2006

Passarinhos

Inspirada pelo post de hoje da Giorgia que fala sobre passarinhos, resolvi postar um poema do poeta gaúcho Mário Quintana:

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Não tem muito a ver com o post dela, mas fala sobre passarinhos! ;P hehhehe
See ya,

quarta-feira, outubro 25, 2006

YOU WILL ...

Many nights we pray
With no proof anyone could hear
And our hearts a hopeful song
We barely understand
Now we are not afraidA
lthough we know theres much to fear
We were moving mountains long
Before we know we could
Oah yes
There can be miracles
When you believe
Though hope is frail
Its hard to kill
Who know what miracle
You can achieve
When you believe
Somehow you will
You will when you believe
In this time of fear
When prayer so often proves in vain
Hope seems like the summer birds
Too swiftly flown away
And now I am standing here
My hearts so full I cant explain
Seeking faith and speaking words
I never thought Id say
There can be miracles
When you believe
Though hope is frail
Its hard to kill
Who know what miraclea
You can achieve
When you believe
Somehow you will
You will when you believe
They dont always happen when you ask
And its easy to give in to your fear
OhhhhhBut when youre blinded by your pain
Cant see you way safe through the rain
Thought of a still resilient voice
Says love is very near
There can be miracles
When you believe
Though hope is frail
Its hard to kill
Who know what miracles
You can achieve
When you believe
Somehow you will
You will when you believe
You will when you believe
You will when you believe
You will when you believe
JUST BELIEVE
You will when you Believe

segunda-feira, outubro 23, 2006

Not a ordinary sunday!

Ontem parecia que seria mais um domingão daqueles sem muito a fazer. O dia estava lindo, sol brilhando no céu azul. Resolvemos ir caminhar no Jardim Botânico para fugir do inferno que deveria estar o briquê com os engajados de plantão.

Tinha convidado o Má para tomar um chimas. Mas ele não respondeu. Então fomos só eu e o Neni mesmo. Caminhando, porque é bem pertinho de casa. Ao chegar lá tinha me esquecido que precisava pagar, ainda bem que é bem baratinho a entrada: R$ 2,00 por pessoa. Começamos a caminhar e de cara fomos pro laguinho superpopuloso de jabuti ou será cágado? Nunca vi tanta criaturinha juntas em um mesmo lugar. Fofinhas demais. Umas tomavam sol enquanto outras só ficavam com a cabecinha de fora nos observando passar.

Seguimos adiante procurando as placas para tentar identificar as árvores. Infelizmente, apenas algumas estavam com placas. Mas foi divertido de qualquer forma.

O Má ligou perguntando se o chimas ainda estava de pé. Respondi, "claro, só que estamos no Jardim .. topas?". Prontamente ele aceitou.

Quando o Má chegou, fomos a mini exposição de cobras. O cheiro me lembrou o laboratório do Ministério que meu tio trabalhava. Como não gosto nem desgosto de cobra, foi normal. Depois vimos outra exposição de ossos de dinossauros. Logo na entrada tinha uma boca gigante de um jacaré pré-histórico. Eu é que não queria encontrar com aquele bicho.

Depois ficamos caminhando e observando as maravilhas da natureza. Acabei encontrando umas cascas de sementes em forma de flor que eu andava procurando faz tempo. Adorei. Peguei algumas para depois usar no meu artesanato.

Foi uma manhã gostosa, com companhia interessante, falando de tudo um pouco. Depois fomos almoçar no Prato Verde, comida vegetariana da melhor qualidade. Caminhamos um pouco pelo briquê, que por sinal estava até bem normalzinho (acho que os políticos não aguentaram o calor.. hehehe. ). E depois, of course, era hora da sonequinha da tarde.

O Má nos largou em casa e marcamos um pick-nik (vixi.. é assim que se escreve?!!) para daqui 3 semanas no mesmo bat-local . Acho que vai ser muito divertido!!

Simple life, simple things. What can be better?!!

See ya,

terça-feira, outubro 17, 2006

A difícil arte de se comunicar...

Ainda hoje, passados 10 anos do meu primeiro dia da faculdade, lembro claramente do discurso do professor sobre os ruídos na comunicação. E de como ele deixou claro a importância de saber transmitir a mensagem escrita. Sim, de todas as formas de comunicação essa é a mais complexa.

A complexidade está no fato de que, na maioria das vezes, o comunicante não está presente no momento em que o comunicado recebe a mensagem. Ou seja, o comunicado conta apenas com as palavras para entender o que o comunicante quer transmitir. Por sua vez, o comunicante não pode se utilizar de outros tipos de linguagens para se fazer entender, por exemplo, a linguagem corporal. Muito menos, poderá ele, contar com a linguagem falada. Restará apenas ser compreendido por aquilo que escreveu. E ai resta toda a questão.

Um texto que não tenha sido claramente escrito, sem ambiguidades, traz confusão e má interpretação por aquele que o lê. Pode trazer tristeza tanto quanto ódio. Pode fazer rir ou chorar. Pode trazer amigos ou criar inimigos. Pode abrir portas ou fechá-las com a rapidez de um pensamento. Tudo dependerá de como a pessoa que o leu compreendeu o que estava escrito.

E este para mim é o grande desafio dos blogs: a compreensão. Esse é o motivo pelo qual escrevo hoje. Nesses meus 4 meses no ar, pude perceber o quão difícil é se fazer compreender e de compreender os outros. De como não estar presente, na hora que alguém lê o que eu escrevi, faz diferença. Não me refiro só, ao que escrevo aqui, pelo contrário. Refiro-me, acima de tudo, ao que escrevo nos comentários de outros blogs. De como espero uma reação positiva e vejo minhas palavras sendo mau interpretadas ou pior ignoradas. De como eu, às vezes, vejo palavras doces e bem escritas se tornarem ríspidas e secas. E de me perguntar: “Será que era realmente isso que seus criadores queriam transmitir ou eu estou colocando meus sentimentos, minhas angustias, meus medos na hora de interpretá-los, ou será que o contrário também é verdadeiro?”

Interessante é perceber que pessoas que não me conhecem e que eu não conheço passem a ter importância por aquilo que escrevem ou deixam de escrever. E de como tudo seria mais fácil se pudessémos estar bem ali, na hora que nossa mensagem fosse recebida. Só para poder dizer, com um sorriso, ou com palavras: “ei, não foi isso que eu quis dizer...”.


See ya,

segunda-feira, outubro 16, 2006

Im back...

Sai e nem disse para aonde ia. Agora volto para dizer aonde fui.

Fui ver minha querida family em Floripa, terra da
Giorgia . Apesar de todas as minha preces, foi um feriadão quase que inglês: tudo nublado, cinzento, chuvoso e frio.

Foi também um feriado triste. Nosso cãozinho querido se foi. Depois de nos acompanhar por 14 anos, Conhaque foi ter seu devido descanço. Esteja com Deus, meu querido. Saibas que jamais serás esquecido!

Em resumo, os quatro dias de descanço foram literalmente para descaçar. Muita Net e papo jogado fora. Comidinha da mummy e carinho do daddy. Muitos abraços, beijos e lambidas de todos os fofuchos carrochos. Muita roupa suja também, afinal brincar com 6 cachorros num é mole não!

Conhecemos a Banca 32, no mercado público de Floripa. Muito legal, mas cheia. A comida, devo confessar que não me disse nada. Até "patinhas" de siri eu provei. O que eu achei? Meio sem graça. Ou talvez fosse meu paladar que não estivesse grande coisa. Nada ali me atraiu muito. A não ser é claro, pãozinho torrado com molho de pimenta verde. Eita pimenta boa!!! Devia te comprado um vidrinho para mim. O chopp estava no ponto e o papo rolou até eu ficar meio "grog".

Depois fomos tomar sorvete na Lagoa da Conceição. Não gostei também. Achei o buffet de sorvete de Canasvieras infinitamente melhor. Sorvete com sabor de verdade e não aqueles sabores artificiais que nos vendem!!

Ali encontrei uma ferinha local. Adorei. Acabei achando um fornecedor de lâmpadas chinesas. Ou melhor, lanternas chinesas. Fiquei hiper feliz, pois se não achar as mesmas em São Paulo, já tenho aonde procurar. Aluguel ele faz R$ 8,00 cada uma, para comprar devo pagar R$ 14,00.

A volta é que foi dolorida. 8 horas. Trânsito pesado. Enormes engarrafamentos em plena BR-101. Não vejo a hora dessa duplicação acabar!

See ya,

terça-feira, outubro 10, 2006

Digital Camera

Eu quero! Eu quero! Eu quero! Buáaaaaaaa!

Queria tanto uma câmera digital que me desse asa para alimentar esse blog! Como não tenho nenhuma, fico meio entediada de só escrever. Sim. Sou uma pessoa que gosta de "visu". Tudo para mim só tem graça se eu posso enxergar, ver a beleza das coisas. Raro, são os blogs que sou fã que não possuam um visual arrojado e intrigante. Fotos de tudo que é tipo. Animais, pratos, viagens, pessoas. Tudo, absolutamente tudo, me encanta.

Queria poder compartilhar essa minha adoração aqui também. Possuo uma antiga máquina fotográfica profissional. Amo-a de paixão. Ela me traz inúmeras recordações. Não, não está quebrada. Continua inteirinha e funcionando. O problema é o custo. Puxa! Como é caro para revelar fotos nesse país! Dai essa febre de cameras digitais existentes hoje.

Lembro que quando lançaram essas "geringonças futuristas", eu não queria saber delas. Não! Para mim, fotografia era a maneira antiga. Muito mais charme, muito mais recursos. E além do mais, tinha acabado de aprender realmente a manipular minha Yashica 109 (é eu sei, por favor não riam!). Máquina que comprei com muito esforço na época. Lembro até o hoje o quanto paguei: R$ 799,00. Não é tanto?! Bom, mas eu não disse o ano, certo? 1995, 1º Ano da faculdade. Naquela época, isso era um dinheirão (Se bem que para mim, ainda hoje, é um dinheirão!! ). Lembro que eu desejava uma Nikon ou uma Canon, mas o "dindin" só dava para essa. Então, quem não tem cão, caça com gato... Caçei muito com ela. Lindas fotos, devo me gabar. Algumas estão pinduradas na minha parede. Outras em meus inúmeros álbuns. Tenho até aquelas que sairam uma M., mas que me fazem lembrar como é difícil acertar foco quando se usa óculos e o sol bate no teu olho.

Bom, por isso mantenho-a bem perto de mim. De tempos em tempos, vou ali, dou uma verificada para ver se ela não está enferrujada ou com teias de aranha. Testo minha visão, que está piorando cada ano que passa. Testo para ver se ainda consigo acertar o foco. Constato que conseguir eu consigo, mas é melhor tirar foto de coisas paradas, porque se forem em movimento até eu acertar a coisa já passou. Ai, jesus!

Ah! Já ia me esquecendo. Ela tem um lindo tripé. Carissimo, por sinal. Usei ele tão poucas vezes, que chega a dar dó. É de titânio. Levíssimo. Ganhei do meu irmão no Natal que passamos em Oxford. O porquê do não uso? Nunca comprei o acessório que instalado na máquina impede a "tremedeira".

Voltando ao custo das fotos. Pois então. É tão caro revelar fotos aqui, que acabo usando a máquina apenas para viagens. Nunca para coisas simples da vida. Além disso, se quisesse passar para o computador teria que scanear. Sinceramente, até hoje não encontrei nenhum scaner que deixe a foto com a original. Talvez os usados em editoras, agências... etc, façam isso, mas não os caseiros. Fica tudo pálido. Fica tão sem graça, que é melhor nem scanear.

E é por isso que eu quero uma câmera digital. Eu preciso de uma!

Quando eu comprar uma, vou tirar tantas fotos, das coisas mais absurda possíveis. E vocês serão minhas testemunhas
!
Era wilson,

see ya,

sexta-feira, outubro 06, 2006

Pesadelo

Ontem tive um pesadelo horrível: tudo dava errado em meu casamento! Dificilmente conseguiria transcrever todas as sensações e sentimentos que abarrotaram minha mente, mas vou tentar ser o mais “descritiva” possível.

A festa estava acontecendo no pátio da casa da minha vó!! Nos fundos. Na churrasqueira, caindo aos pedaços. (Aiiiiiiiii! Para que conhece, deve imaginar o quanto fiquei apavorada.) De repente começa a cair um toró (tradução: chuva torrencial) daqueles. Os convidados quase chegando e eu sem maquiagem e com o cabelo todo desarrumado. Corro para a cozinha chorando e tento arrumar meu cabelo, em vão. Lembro do buquê. Cadê o buquê!! Não tinha buquê! Tinha apenas as flores atiradas sobre a mesa. Tento reuni-las em um laço de fita de cetim. Fica horrível. Retiro a fita e tento fazer de novo. Cadê os cabos das flores? Ficaram subtamente pequenos. Impossível de amarrar. Grito, mas a voz sai fraca, quase inaudível. Ninguém me ouve. Tento gritar mais alto ainda. Nada.

Ufa! Acordo, mas a sensação fica. Será que isso foi um presságio? Minhas colegas de trabalho, disseram que tenho que relaxar um pouco. Fazer yoga. E não me preocupar, porque geralmente os sonhos são o contrário da realidade.

Será?! Assim espero.


See ya,

Preparativos

Na quarta fomos ver um fornecedor de vídeo, lá no Menino Deus. Saudades daquele bairro. Fazia tempo que não aparecia por ali. Está tudo muito diferente, mais moderno. O charme, no entanto, não mudou.

Estacionamos no Zaffari, instalado em um antigo terreno-fazenda. A casa tombada está maravilhosa. Cheia de janelas. Comentei com o Ni que eu adoro casa cheia de janela. Entra mais luz, ambiente mais positivo. E como, hoje em dia, as casas têm poucas janelas Ni, como um bom engenheiro, já veio me dizendo: “É que hoje em dia, é muito caro fazer janelas. Fica mais barato optar por iluminação artificial.” Ahã. Pura verdade. Mas eu detesto iluminação artificial. Gosto de luz do sol. Gosto de ter o ar entrando pelas janelas iluminadas.

Fomos caminhando até o prédio da produtora de vídeo. Lembranças da minha infância foram surgindo. Do tempo em que minha mãe nos levava para passear. De irmos buscar meu irmão caçula na escolinha “Cisne Branco”. De irmos comprar papel de carta para nossa coleção na loja “Tio patinhas”. Tempos que não voltam mais, já dizia uma bela canção.

Bom, voltando para a produtora. Fomos muito bem recebidos. De cara, gostamos do lugar. Sentamos para ver um dvd de casamento feito por eles. Menu muito show. Foto do casal em preto e branco, só o buquê da noiva em vermelho. “Começou bem”, pensei. Making off dos preparativos e.. U2 na trilha de fundo! Meus olhos encheram d’água. Era a música que abriu o show deles em Buenos Aires. Novas lembranças. Deu um aperto no coração, um frio na barriga. O sonho se concretizando.

O rapaz continuou a apresentar o dvd, tudo bem bacana. Bem dirigido e editado sem monotonia. O engraçado foi ver a noiva totalmente preocupada com as fotos e as gravações. Nada paracia muito natural, tamanha a necessidade dela que tudo fosse registrado. Espero que o mesmo não aconteça comigo.

No final o resultado nos agradou. O preço não foi o dos melhores, mas também não é nada exorbitante. Agora é decidir entre os muitos ofertados.

Mas, uma coisa no dvd me trouxe dúvidas. Nunca quis casar em Igreja. Acho chato, demorado e sem romantismo. Passa a visão da Igreja sobre casamento e não a minha visão. Gosto mais do estilo americano, com jardim, troca de votos, cumplicidade, trilha sonora romântica.

No entanto, estava disposta a trocar meu sonho para agradar aos meus pais, aos pais dele, enfim a todos. O dvd mudou isso. Voltaram as dúvidas, voltou aquela sensação de não estar fazendo o que realmente quero e de que estou sendo convencida por todos que esse é o caminho certo, mas não quero o certo! Não quero aquelas músicas sacras. Não quero ficar parada frente a um Padre, enquanto ele fala sobre coisas que desconhece. Quero que todos ao redor saibam as razões e motivos pelos quais escolhi o Ni para ser meu companheiro. Quero que ele diga a todos o porquê dele me amar. Quero que todos saibam que estamos fazendo ali muito mais do que promessas e juras, que estamos iniciando uma familía, na crença que pertencemos um ao outro.

Resta saber qual atitude irei tomar...


See ya,

quarta-feira, setembro 27, 2006

Aprendiz 3 - The End

Ontem foi a final do "Aprendiz 3", muito suspense e uma ótima surpresa: o Anselmo saiu vitorioso.

Por várias vezes durante o programa achei que o mau caratismo iria prevalecer.

Tremi muito, confesso. Parecia que eu é que estava sendo entrevistada. Torci muito para que as respostas do Anselmo fosse claras e objetivas. Torci para que a máscara da Bia caisse.

Cair não caiu, mas deixou uma beirada a mostra. E acho que isso foi fundamental para sua queda. Faltou conteúdo "humano". Inegável que ela tem talento, que ela conhece marketing. Mas isso não é o suficiente, pelo menos para mim, para ganhar uma oportunidade como esta. Precisa ética e respeito ao próximo, coisa que passam longe da profissional Bia.

Faltou acima de tudo, para Bia, humildade. Cheia de sorbeba, já se via vencedora. Menosprezou o adversário. Insolente, respondeu perguntas decisivas com respostas vazias.

Perguntada: "Me explique essa questão levantada por todos, de que você quando é líder, move mundos, mas quando é liderada age passivamente ou até mesmo boicota o projeto." Respondeu que era agressiva mas não uma má pessoa. E só. Não comentou essa falha tão gritante em seu caráter. Igonou, apenas.

Entre escolher entre Gandi, Bush, Mandela, optou por Churchill. "Porquê?" - perguntou Justos. "Ah.. eu sei que ele era beberrão, mas sei lá. Gosto dele. Foi fundamental para acabar com o Nazismo...é gosto dele." ãh?!!!

Animal que se indentifica? "Leão. Porque ele zela por todos na selva. Apesar dele mandar a leoa caçar é ele que protege a todos. " hum... tá bom.

Pior ainda foi optar por salvar Bill Clinton em detrimento de Stephen Hawkings. Sem comentário!

Anselmo, em contrapartida, escolheu a formiga como animal que mais se identifica.Salvaria Hawkings e optou por Gandi. Seu super herói foi o superman, por ser aquele que lidera por exemplos.

Justo. Muito justo. Finalmente o bom superar o ruim. O ético vence o sem escrúpulo. O conteúdo vence a aparência.

Que bom seria se sempre tudo fosse assim...

see ya,

segunda-feira, setembro 25, 2006

Pergunta que não quer calar

Pergunta que não seria muito estranha em "Coisas Bobas" - Omitir e mentir é a mesma coisa?

Aprendiz 3

Ontem vi o penúltimo programa do "O Aprendiz 3". Devo dizer que fiquem muito, mas muito chateada.

A Bia foi para final. Inacreditável como pessoas como ela conseguem sempre vencer. Vencer os bons de indole, os bons de caráter, os que têm ética.

No fundo eu já esperava esse resultado, mas minha boa fé torcia para que não. Torcia para que finalmente os justos fossem beneficiados. Torcia para que as "máscaras" caissem. Torcia acima de tudo, para que a humanidade mudasse. Que os bons valores fossem os prestigiados. Que ser ambicionsa (no mau sentido da palavra) não fosse uma qualidade e sim um defeito.

Pois bem. A humanidade não mudou. Os que pisam e os que destratam continuam sendo aplaudidos. Continuamos a premiar os dissimulados.

Uma pena.

Pena que continuemos a "dar recibo" de que se formos inescrupulosos venceremos. De que "passar a perna" seja sinônimo de ambição sadia.

see ya,

quinta-feira, setembro 14, 2006

Life is like this...

Ontem, tive uma decepção muito grande com uma pessoa que amo muito.

Posso dizer que "broke my heart", pois não esperava tal atitude. Alguns, se soubessem do assunto, talvez questionassem minha mágoa. Mas o como os outros interpretam nossos sentimentos é bem diferente de como os sentimos. Talvez seja a razão de muitas confusões emocionais que acontecem dentro de nosso coração.

Difícil imaginar que alguém que tu serias capaz de morrer por, possa te magoar de uma forma tão inesplicável. Pior, por uma bobagem. Por uma supertição "silly" e sem sentido.

Incrível é a maneira como pequenos gestos transformam nossas atitudes perante a vida. Não deveria ser assim. Não deveríamos mudar, simplesmente porque fomos magoados. Não deveríamos deixar de confiar nas pessoas, nos puros sentimentos. Não deveríamos deixar nossa doçura ser penetrada pelo fel da dúvida, da ingratidão, da mentira, da omissão, enfim das coisas negativas.

Queria eu poder olhar minha magoa e jogá-la pela janela. Queria poder arrancá-la de minha memória para que a mesma não se perpetuasse em meu coração. Não se espalhace pela minha vida e apodrecesse meu jardim.

Mas infelizmente a vida é assim. Não podemos apagar os nosso arranhões e cicatrizes. Dizem que isso ocorre para que jamais voltemos a cometer os mesmos erros. Para que possamos fazer escolhas diferentes baseadas nas nossas esperiências. Concordo. Porém algumas cicatrizes ferem a alma e diminuem o nosso amor. E isso, sim, é ruim.

see ya,

quarta-feira, setembro 13, 2006

Refeitórios

Quer me ver realmente irritada? É a hora do almoço em um refeitório sem vergonha na cara!!

Cara, é inacreditável a capaciade com que essas empresas se empenham em fazer comida ruim com ingredientes bons. É um total descompromentimento com o gosto, com o resustado final. Às vezes fico pensando que as cozinheiras (os) apenas "jogam" os ingredientes na panela esperando que no final saia alguma coisa "comível".

Hoje, particurlamente, estou muito, mas muito irritada mesmo. No cardápio que nos informam todas as manhãs constava : frango ao molho de ervilhas. Excelente, pensei! Qual foi minha surpresa quando cheguei no buffet? Não era frango. Era um pedaço de uma parte da algum animal a ser decifrado. "O que é isso?!", perguntei. "É peru. É peru." respondeu uma das funcionárias, enquanto outra, ria meio que ironicamente, provalvelmente pensando: "eu sabia. eu sabia que ninguém iria acreditar! ".

Peru?!!! Peru uma ova, com o perdão da expressão. Eu amo cozinhar. Eu adoro culinária. E acima de tudo conheço muito bem um peru. Aquilo não era peru nem aqui nem na china. Parecia muito mais um ratão ensopado. Nojenjo!!

Não, não pense que fui apenas eu a reclamar. A maioria das pessoas ficava com a colher "rolando" aquele objeto escroto de um lado para o outro não acreditando que aquilo estava acontecendo.

Nada mais a declarar. Estou P. da vida! Falta de respeito total com uma sagrada refeição para mim é inaceitável!

E tenho dito.

terça-feira, setembro 12, 2006

Pointless

Hoje estou com pouco ou quase nenhuma, vontade de trabalhar. Sabe aqueles dias em que tudo parece pointless? Pois é. Minha vontade era de estar em outro lugar, de ser outra pessoa, enfim de viver outra vida.

Estranho esse sentimento que me invade e acredito invada muitas pessoas. Essa sensação de não ser completo, de estar fazendo tudo errado. Sensação de que as outras vidas são muito mais interessantes. De que a grama do vizinho é sempre mais verde. Inveja? Não. Não acredito que seja esse o sentimento. Talvez, mais apropriado seria dizer, sensação de ausência de vida. De que a vida está passando e eu estou apenas assistindo ao invés de atuar.

Agora mesmo, minhas colegas estavam perguntado quantos anos eu tinha. Eu respondi, 29 anos. “Então tu vais fazer 30 em ...Difícil, né?”, me disse uma delas. Pensei. Refleti e disse: “Não é que seja difícil. Estranho é ver aonde estou e como eu me imaginava que estaria com essa idade.”.

Mas esse post não é sobre idade. Sobre os tão temidos TRINTA. Ele é na verdade um desabafo. Acho que fiquei pensativa depois que fui no blog Coisas Bobas e vi um link para um discurso do Steve Job (fundador da apple) para formandos.

Muito legal. Fala de aproveitarmos ao máximo nossa vida e de não ver nas coisas negativas um desvio ou uma falha. Enxergar os caminhos diferentes que a vida nos propõe, diferentemente do que havíamos planejado, como uma coisa boa. De que não ter seguido pela trilha da direita e ter ido pela da esquerda, foi na verdade um golpe de sorte para estarmos aonde estamos atualmente.

No entanto, o que mais mexeu comigo foi a parte em que ele diz que todos os dias se olha no espelho e se pergunta se ele quer fazer aquilo pelo resto da vida, e se a resposta for não por vários dias seguidos, ele sabe que deve mudar o seu caminho. Ai fiquei pensando, que eu faço essa pergunta quase que diariamente. E a resposta não é das mais positivas não.

Não que eu seja a pessoa mais infeliz, pelo contrário. Mas gostaria de fazer outras coisas. Queria uma vida mais emocionante. Como no começo desse post, possuir aquele jardim mais verde. Olho alguns blogs tão legais. Vejo a vida deles tão excitantes, e quero a mesma coisa para mim.

Talvez seja uma miopia isso. Porque, afinal, eu só vejo o que eles me mostram. E quem gosta de mostrar coisas feias? Será que a vida deles é tão maravilhosa assim? Dúvido. Mas mesmo assim continuo a olhar pela janela e esquecendo das coisas boas do meu próprio quintal.

Talvez seja esse o meu grande desafio nessa vida: olhar o meu quintal e achá-lo o mais bonito, o mais desejado e o mais perfeito do mundo.

Espero... não! Eu vou conseguir fazer isso... um dia.

See ya,

quinta-feira, agosto 17, 2006

ALMA COLORADA!!!!!




Ontem foi um momento inesquecível, quando finalmente o meu time do coração conquistou a Taça Libertadores da América.

Chorei e rezei e chorei novamente. Coração saltitando dentro do peito. O corpo vibrava de tanta alegria, parecendo ter sido atingido por um raio. Tive vontade de berrar, de sair e dizer ao mundo que após tanta espera aquilo estava acontecendo. Estávamos sendo reconhecidos! A Alma Colorada estava sendo vingada.

Peninha que tive que assistir sozinha ao jogo. Meu noivo ao lado dormia como se nada estivesse acontecendo. A televisão em preto e branco desde a semana passada, não me deixou enxergar as cores vibrantes que resplandeciam no céu, mas não foi tão terrível, pois meu coração e minha mente sabiam da beleza do espetáculo. Era como se eu estivesse vendo em vermelho aquela multidão eufórica de alegria.

Liguei para o Pai e urrei no telefone :"Nós conseguimos. Nós conseguimos! Foi difícil mas nós conseguimos!!" , do outro lado da linha meu pai só era risos!

Já meu maninho, gremista fanático, só ficava ouvindo sem emitir nenhum som. Meu cunhado nem quis atender o telefone.. ahahah, não quis me dar esse gostinho. Mas não dá nada. O silêncio falava por eles. Não tinha mais o que fazer. Não tinha mais o que secar. Nós havíamos conquistado o título por tanto sonhado.

Que tamanha alegria coração. Que tamanha alegria.

Parabérns a todos os jogadores que souberam com força, garra, brilhantismo e acima de tudo humildade, alegrar milhões de corações. Parabéns ao Clemer que segurou a pressão até o último minuto. Parabéns ao Tinga, que mesmo expulso, nos encheu o coração de esperança novamente. Parabéns ao Sobis que sozinho no campo do adversário corria para deixar bem claro a mensagem "não desistiremos jamais!, nem com o jogo quase ganho".

Parabéns a todos os colorados que assim como eu choraram de alegria e esperavam por essa maravilhosa sensação!!



quarta-feira, agosto 16, 2006

Presentinhos...

Assuntos mais leves...

Eu estou querendo há dias colocar um post de agradecimento ao meu amigo Timur from Russia. Tão queridinho ele, me enviou umas guloseimas e aquelas bonequinhas russas que vão diminuido a medida que vamos tirando uma de dentro da outra.

Queria colocar a foto dos presentinhos aqui. Mas como não tenho camera digital fico só na vontade. Mas vou ver se pego emprestada da minha irmã e publico para guardar para o resto da minha vida, antes que eu devore as guloseimas.

Presentinho 2: meu lindo e maravilhoso noivinhos foi para Sampa e voltou com um mp3 vermelhinho da Sony de presente para mim. Ai, fiquei tão feliz. Coisa mais fofa ele.

Bitoquinhas para ambos.

ps: acho que nunca nenhum dos dois vai ler esse post. O primeiro porque não fala português e o outro porquê não curte muito blogs. Mas o importante é registrar, e isso, sim, está feito!

See ya,

O Aprendiz 3

Eu sei que disse no post anterior que eu queria escrever sobre assuntos que pensei há algum tempo. Mas me deu uma vontade de comentar o programa.. então como isso aqui é meu mesmo, lá vai.

Ontem passou o 4º espisódio da temporada do O Aprendiz 3 . Devo confessar que fiquei um tanto quanto nervosa assistindo a realização das tarefas por cada equipe. Acho que deve ter sido por ter me imaginado na mesma situação. Fiquei toda dolorida no final do programa.

Acho que o Justos demitiu o líder com coerência. O demitido da vez, foi o mesmo cara que pregou uma postura ética de um outro colega de grupo, mas na hora de liderar esqueceu esses princípios.

Ontem, para mim, ele teve ainda outra atitude imprópria para um líder. Julgou uma das pessoas de sua equipe sem ter informações suficientes e baseado em preconceitos. Muito feio.

O argumento utilizado por ele para demitir colega foi a falta de comprometimento da mesma para com o grupo. "Ah.. mas isso seria uma boa razão", deve estar pensando você. Seria. Seria se ele estivesse junto ao grupo para presenciar tal situação. Mas ele não estava. Apenas supos que ela não era comprometida, porque ela não ficava ligando para ele para dar satisfação. "Bom, mas isso tbm é uma razão". Concordo, mas ela não estava sozinha. Estava com dois colegas que estavam repassando para o líder a posição do grupo quanto aquela tarefa. Não era necessário a ligação de cada um dos membros para relatar a cada minuto o que os 3 estavam fazendo juntos.

O Justos até comentou com a candidata em questão que talvez ela devesse aparecer mais para o líder, considerando que ele estaria julgando suas atitudes baseado nas informações que ela passasse para ele. Ela concordou que foi ingênua em não tomar essa atitude. O Justos foi totalmente irônico dizendo que ingênuidade não era para líderes. Não gostei. Se eu tivesse lá teria respondido, que minha preocupação era com o resultado do grupo e não ficar fazendo "marketing pessoal" para me promover, que eu acredita que a minha competência falaria por mim mesmo sem a necessidade de ficar aparecendo.

Bom, mas eu não estou lá. Talvez porque não me acredite capaz de chegar a tal disputa, ou porque, na verdade, não sei se gostaria de passar por essas provas. Não sei se gostaria de chegar ao topo tendo que passar por tantas humilhações e ter que conviver com pessoas com caráter no mínimo duvidoso, como é o caso do tal Peter.

Esse é um carinha que merecia um outro post. Mas não estou afim agora.

Vamos ver o que ele vai aprontar nos próximos programas. Ai, se valer a pena, eu escrevo my opinion.

See ya,

Random Thoughts

As vezes tenho tantas coisas que gostaria de publicar aqui, mas que acabam se perdendo no tempo e espaço. Geralmente as idéias são formuladas, ou melhor, pensadas em lugares diferentes ou em horários em que não estou disponível para escrevê-las.

Aí eu fico pensando nos inúmeros blogs legais que tenho encontrado e que apresentam idéias, layouts, informações tão interessantes. Como será que eles conseguem fazer isso? Como conseguem disponibilizar tanto tempo e atenção a esse hobby?

Prêmios existem até. Inacreditávelmente, pessoas são premiadas pelos seus blogs!!! E eu mau consigo colocar todas as idéias que tenho...

Será que deveria ir armazenando em um tipo de "caderninho"? Mas será que isso não tira a expotanedade? Será que não acaba ao invés de se tornar um momento de desafabo e de compartilhar pensamentos com uma obrigação de agradar os possíveis leitores?

Sei lá. Ao mesmo tempo que quero tornar esse blog um momento único e especial, meu refúgio. Também quero que ele seja bonito, atrativo. Acredito que deve ser quase como um autor de livros que ao iniciar sua carreira não objetiva o sucesso e sim contar uma história, mas que depois de um certo tempo, acaba por se comprometer em agradar seus leitores, atender suas expectativas de modo a transformar sua forma inicial de escrita.

Nossa, que história bem maluca essa. Daria para "delirar" muito em cima disso.

Mas na verdade não quero.

Quero hoje, expor algumas post que eu "formulei" há alguns dias.

Lets see,

sexta-feira, agosto 11, 2006

Creme de Milho alla Pil

Faz dias que estou querendo publicar aqui uma receita adaptada que fiz de Creme de Milho.

Adoro os blogs relacionados a comida, eles enriquecem a rede compartilhando inúmeros sabores. Algum dia desses eu listo os meus prediletos.

Vamos a receita

Creme de Milho

1 lata de milho em conserva (procure aqueles mais doces)
1 vidro pequeno de leite de coco
2 colheres de sopa de açúcar mascavo
1/2 talo de alho-poró
1 pitada de massala (tempero indiano)
4 kani-kama picados


Preparo:

Refogue bem o alho-poró em azeite de oliva, quando estiver bem "murchinho" acrescente o milho escorrido (reserve a água). Tempere com sal, pimenta do reino e alho moídos. Acrescente a massala.

Bata todo o refogado no liquidificador, junto com o leite de coco e a água reservada.

Depois de tudo bem batido, leve ao fogo novamente com mais 1 copo de água. Deixer ferver, sempre mexendo. Desligue. Acresente o kani-kama picado e voila.. delicie-se!!

ps (eu não coei, porque gosto de sentir as fibras do milho, mas se preferir mais lisinho, coe antes de levar ao fogo novamente).

Espero que gostem.

See ya,


Gray

Hoje tá um daqueles dias que nunca deveríamos ser obrigados a sair da cama. Cinzento. Frio. E pior, com chuva. Ai ai ai.

Vou para Floripa de "busum" hoje a noite. Realmente espero que São Pedro, tenha um pouco de piedade e não leve essa chuva comigo.

Quero um dia dos Pais ensolarado e bem quentinho, com direito a praia e tudo.

Era wilson,

hehehe

Comportamentos...

É incrível o comportamento humano. Nunca deixa de me surpreender, mesmo com as coisas mais simples. Bobagens mesmo, mas que de alguma forma sempre me põem a pensar.

Agora mesmo, uma colega, aqui doravante chamade de A, da minha "ilha" de trabalho (estamos sentados em X) pediu-me para navegarmos no Google Earth que está instalado no meu computador. Antes mesmo de eu responder, a outra colega B , apressou-se em dizer "instala no teu, hoje o teu já pode". Bom, para ficarem bem a parte do assunto, somente o meu computador suportava tal programa.

Pois bem, mas o motivo dessa introdução longo é para "postar" o cíumes da golega B. Têm dias que isso me deixa muito, mas muito P. da vida.

Não, não sou a preferida, pelo contrário. Entrei no grupo muito tempo depois de ele ter sido formado (acho q uns 10 anos) e canso de sofrer certas formas de "preconceito" e "descriminação" por ambas meninas (quarto elemento é um homem). Antes isso me incomodava bastante, muitas vezes inclusive, chorei no banheiro. Hoje tento controlar minhas inseguranças e relevar. Tento dizer para mim mesmo, que isso é normal, e que eu não devo me incomodar com a falta de consideração e educação das mesmas, mas isso me perturba as vezes.

Well, estou escrevendo esse post, não?

Bom, sei que para quem vier a ler esse post, que a história e conclusão desse texto vai ficar meio esquisita ou sem sentindo. Mas se eu estou tentando esquecer essas coisas pequenas, não devo dar muito atenção a isso, certo?

Então era isso, vamos a um post com conteúdo melhor...

see ya,

terça-feira, agosto 08, 2006

Por hoje é só!

Tentei e tentei decifrar os códigos fonte da meu blog, mas infelizmente o máximo que consegui foi o que você está vendo hoje.

Não. Não pense que desisti. Pelo contrário, vou tentar baixar algum programa que me ajude ao invés de tentar "ler" o que outra pessoa programou. Mas isso não vai ser por agora.. ando meio cansada de só mexer no visu e não escrever nada.

Descobri alguns blogs muito interessantes que espero ter mais tempo para desvendá-los, e para isso não posso perder meu precioso horário de almoço, tentando e tentando.

Thats it!

Voltemos a vida do blog normalmente, e a beleza (que é fundamental) vai ter q aguardar um poquito mas.. hehehe

See ya,

segunda-feira, agosto 07, 2006

quarta-feira, agosto 02, 2006

and again

Another test

Caca..

Pois bem.. não tô dando tão certo como designer.. but I will keep trying...

see ya,

sexta-feira, julho 28, 2006

Tentando mudar meu visu...

quinta-feira, julho 27, 2006

Almoço X Dieta X TPM

Nham, nham.. acabei de almoçar. Feijoada. Tava gostosa, mesmo sendo preparada em refeitório. Tudo que tinha direito estava incluso nessa maravilhosa iguaria negra. Comi mais do que devia e mais do que poderia.

Dieta. Sempre a dieta. Mas agora com um propósito bem maior: meu casamento. Sim, é ele que me segura a gula, que me impede de devorar tudo o que vem pela frente. Li ontem, o que já estou cansada de saber: comer em excesso é uma fulga.. mas que fulga gostoso essa.

Bom, isso não é o fundamental hoje. Tô escrevendo porque estou simplemente morrendo de vontade de comer um chocolate. Ô maldita TPM... geralmente não tô nem ai para os doces, mas é eu entrar nessa fase que viro uma alucinada!!

Pior é (ou melhor) que estou trancada no serviço sem chance alguma de conseguir um mísero pedacinho de chocolate...

E para somar a tudo isso "chove lá fora, e aqui faz tanto frio" heehe. Hoje acordei e o toró tava formado.. pensei, pensei.. "que desculpa, posso dar para faltar ao serviço? Dilúvio? Distúrbio alimentar? Enxaqueca aguda? Morri e ninguém me avisou?" Naaaaaaaan.. nada disso iria adiantar.. o jeito foi tomar coragem, encarar a chuva e vir trabalhar.

Cá estou, com chuva, e com essa vontade de comer chocolate!! Ai, ai ai...

see ya

quarta-feira, julho 26, 2006

Back again...

Ciao per tutti,

Pois é.. depois de um certo tempo sem escrever, cá estou eu de novo. Resolvi hoje não escrever primeiro o blog no word para evitar os terríveis mistakes e depois copiá-lo para cá. Resolvi apenas escrever, com erros, com acertos, assim como a vida é.

Terminei faz 2 semanas a leitura de "A vida escrita a mão". Devo confessar que o término dessa leitura foi o motivo da minha ausência por aqui. Na verdade, não necessariamente o término, mas as modificações que "vi" ocorrer na escritora.

Ficou bastante distante, um tanto quanto supérfulo os assuntos. E isso de certa forma me chateou. Pensei que talvez fosse sem sentindo escrever um blog meu, para depois me decepcinar com comentários aponto de alterar meu estilo e minha história.

Mas hoje, depois de um tempo, percebi que não preciso ser igual a ela. Não preciso ambicionar ser tão boa escritora. Não preciso transformar esse blog em uma atualização diária. Preciso apenas estar com vontade de expor meus pensamentos e então escrever. Thats it. Nothing more.

Então cá eu estou. Sem mais assuntos relacionados somente a leitura que antes me prendia e me facinava. É tempo de registrar meus anseios, meus sonhos, minhas frustações, enfim minha vida.

E esse com certeza é um novo começo. Um começo descompromissado de agrados, de espectavivas, de aceitação. Escrevo apenas porque gosto e porque me faz bem.

Assim será de hoje em diante. Escreverei para mim, e com muita sorte, para alguns poucos leitores que se identificarem com minhas idéias. E se no futuro conseguir dedicar um tempo mais longo, procurarei alterar o "visu" desse blog. Tempera-lo com um pouco de amor, uma pitada de alegria, um bocado de esperança e cozinhar tudo a fogo brando.

Welcome to all! E deixem se efeitiçar pelos meus temperos.

baci

Pil

sexta-feira, julho 07, 2006

Reflexões parte II



Eu estava lendo mais um capítulo do meu livro-eletrônico predileto (como vcs bem sabe, “A vida escrita a mão”), quando me deparei com um post que me intrigou e mexeu comigo.

Não porque tenha sido direcionado para mim, até porque o mesmo foi postado em 2005, quando eu nem mesmo tinha a idéia da existência desse blog. Mas de certa forma me atingiu em cheio.

O post na verdade não partiu da Márcia (para quem ainda não sabe, ela é a escritora do livro tão comentado), mas sim de Mary, outra blogueira amiga dela. Já tinha ouvido, ou melhor, lido sobre ela, mas nunca tinha lido seu blog “Montanha-Russa”. Até o dia de hoje. Li o post que gerou o post da Márcia e que agora está gerando meu. Complicado de entender? Será? Acho que nem tanto, é o mundo das idéias atravessando fronteiras físicas e virtuais e gerando reflexões e pensamentos.

Bom, o tema do post era a intromissão de pessoas em blogs, com comentários íntimos inesperados, comentários de totais desconhecidos, que se acham no direito de expor suas idéias sem ao menos pedir licença.

Interessante, não acha? Digo interessante, porque é uma incoerência expor toda ou parte de sua vida na internet (sem fronteiras, sem limites, sem ideologias, sem respeito, sem privacidade) e esperar uma resposta totalmente contrária. Esperar que se tenha sigilo, educação, polimento social, enfim, limites.

Antes que um afoito tire conclusões apressadas e me julgue, me faço explicar: concordo com ambas, Márcia e Mary, (então se acalme e continue lendo!)

Realmente deve ser muito estranho alguém chegar dentro de “sua casa” (entenda-se blog), não bater na sua porta, entrar e começar a te julgar ou te agradar ou te sugerir coisas, sem ao menos saber quem tu és, o que fazes ou o que pensas.

Assim como deve ser estranho para essas pessoas compreender porque colocaste uma placa de “Bem-vindo, a casa é sua” e depois não gostar da visita.

Contradições.

Sim. Contradições dos seres humanos. Não sabemos bem o que queremos então entramos em conflito. Hora queremos ser ouvidos, queremos opiniões, queremos participações. Mas na medida que elas vem, já não nos servem, nos afrontam, nos assustam, nos invadem.

“Afinal, quem te deu o direito de entrar na minha vida? De se achar minha amiga íntima? Nem te conheço, vamos de vagar com o andor”. Foi o que a Mary disse em outras palavras. E concordo. Quem sou eu para julgar ou me apresentar como a pessoa mais intima do mundo, de alguém que conheço (mal e porcamente) apenas por meio eletrônico?
Mas, de certa forma, abrimos essa porta. Convidamos a todos a participarem de nossa vida quando optamos por divulgá-la na internet. E ai que está a maior contradição. Passamos a querer privacidade e respeito. Não queremos que, estranhos sem a menor noção de espaço e tempo, passem a fazer parte de nossa vida. Queremos escolher. Poder dizer: “hey, vc é especial e pode participar comigo nessa aventura chamada vida” ou “Se manca meu filho, tu é um Zé mané que não entende de nada. Não gosto de sua opinião e não gosto dos teus gostos, então pleeeeeeease não apareça mais!!”. Queremos fazer escolhas como na vida real, porque, afinal, não gostamos de todas as pessoas que cruzam na nossa frente, porque gostaríamos de todos que cruzam nossos blogs?

Baita (sim, sou gaúcha, como podem perceber) aprendizado esse que está por vir. Conciliar convidados e intrusos. Isso, porém, é um assunto para um outro post...

- “Blá, blá, blá. Ok. Mas até agora, não disse porque que o post te acertou em cheio?”

Simples. Mais simples do que parece. Fiquei com medo. Fiquei com medo de ter esse mesmo sentimento de invasão ou pior de ser a invasora. De ultrapassar o limite da minha privacidade e atropelar a vida de outras pessoas, com minhas idéias. De me fazer presente quando não sou necessária, de não perceber o quanto posso e o quanto devo expor da minha vida.
Essas perguntas, por enquanto, não têm respostas. Por enquanto desbravarei esse mundo desconhecido, e eu não me refiro ao blog, refiro-me a minha alma. A alma contraditória que quer por pra fora tudo e ao mesmo tempo quer ficar bem quietinha escondida no lugar mais seguro que existe: o silêncio!
see ya,

quarta-feira, julho 05, 2006

Reflexões

Faz dois dias que não escrevo. Não por falta de assunto. Na verdade, tenho até tenho muitas coisas para escrever.

Tem a palhaçada da copa. Tem as músicas que me lembram a infância. Tem a recuperação da minha gatinha, depois da castração. Muitas, mas muitas pautas. E talvez seja esse o grande problema.

Quero recuperar o tempo perdido. Quero, em minutos, por todo mundo (ou ninguém) a par de todos os meus pensamentos. Mas isso demanda tempo. Demanda atenção. Tenho que corrigir meu português, ver se as frases estão bem pontuadas, se as sentenças têm sentido. E isso acaba adiando os posts.

Acaba adiando, porque não tenho muito tempo para dedicar a esse novo hobby. Na minha casa, tenho internet discada (ou seja, lerda que só vendo!). No meu serviço tenho banda larga, mas apenas o horário de almoço para desfrutar.

Somado a tudo isso, tem o “A vida escrita à mão”, o blog que me inspirou a dar os primeiros passos nesse “vício” sem volta. Não consigo parar de ler. E acabo usando meu tempo livre para desvendar mais uma aventura do casal M&M. Já entrei no ano de 2004. Porém ainda tem mais 2 anos pela frente até eu chegar aos dias de hoje. E enquanto eu não conseguir terminar, não vou poder a devida atenção que meu blog merece.

Sei que parece estranho se dedicar a algo que não é meu. De desperdiçar momentos preciosos no qual eu poderia aprender como estruturar, como mudar o layout do meu blog. No entanto, estou “vivendo” uma vida muito interessante, a cada post que leio. É como seu eu estivesse ali, vivenciando aqueles momentos. É como um livro. Nos transporta para um mundo que não é o nosso, mas que nos encanta.

Então, enquanto eu não conseguir terminar esse livro, tenham paciência. Logo, logo, meu livro também estará nas prateleiras.

ps.: engraçado dizer “tenham paciência”. Nem sei se esse blog tem algum leitor!! Heeheh

segunda-feira, julho 03, 2006

Trilha sonora de hoje

E começo o dia ouvindo a rádio União. Músicas de consultório de dentita. Mas essas músicas me lembram dos meus pais. Zanfir, Mirrelle Matie (acho que não é assim que se escreve, não).

Coisa boa essa sensação de conforto. De voltar ao passado e rever e re-sentir coisas que te fizeram tão feliz.

Pai e mãe, obrigada por essa maravilhosa influência musical.

see ya,

sexta-feira, junho 30, 2006

Pênaltis..

É oficial.. a Argentina acaba de recolher seus pertences e volta para casa. E ainda por cima com "barraco". Tst, tst, tst.. peninha pra eles. hehehehe

Uma canção para ti meu amor!

It had to be you - Marty Robbins

"It had to be you,
it had to be you
I wandered around and finally found
somebody who
Could make me be blue, could make me be true
And even be glad just to be sad
Thinkin' of you
Some others I've seen, might never be mean
Might never be cross or try to be boss
But they wouldn't do
Nobody else gave me a thril
lWith all your faults I love you still
It had to be you, wonderful you
It had to be you
Some others I've seen, might never be mean
Might never be cross or try to be boss
But they wouldn't do
Nobody else gave me a thrill
With all your faults I love you still
It had to be you, wonderful you
Had to be you"

Apreensiva

Minha filhinha deve estar saindo da operação de castração, daqui a pouco. Espero que tenha corrido tudo bem. Senti muito a falta dela noite passada. Minha companheirinha querida.

Espero que esteja tudo bem contigo Laranjinha e que logo, logo voltes para casa!

quinta-feira, junho 29, 2006

Light

E falando de coisas leves. Tô realmente afim de mudar e personalizar meu blog. Como eu queria saber fazer isso. Entrei em um blog super clean e bem bonito. Alguém pode me ajudar????

O Chapolin Vermelho poderá! hehehehe

Falando sério. Eu sei que eu poderia sair ali a colá futricando e acharia minha solução. Mas é que tô meio sem tempo, além do mais, sempre foi assim na minha vida. Sempre fui atrás das coisas, lia, relia. Lia de novo, até achar o que precisava.

Só que agora tô com preguiça. Thats it. Falei. Tõ preguiçosa hoje!

Buenas.. se algum vivan por aqui passar e quiser me dar a luz... eu agradeceria muito.

see ya

Ameça Fantasma.

Nem mal terminou o dia de ontem, e o segundo round já começou. Começaram as perguntas, começaram as ameaças invisíveis e as retaliações. Aonde e como isso vai terminar?

Essa é uma pergunta que todos estão se fazendo.

A grande verdade é que continuamos na eterna luta entre patrões e empregados, entre ideologias e politicagem, entre quem ganha e quem perde, quem tem mais poder e quem tem que obedecer.

Ontem meu chefe chamou uma reunião de setor e repassou o discurso da empresa. Mas não se atreveu a dizer que deveríamos forçar nossa entrada. Hoje, o mesmo gerente que “jogou” o carro sobre a manifestante, nos pergunta de que lado estamos.

Situação difícil. Dizer a verdade, se calar ou concordar para não ter problemas?

Assim como meus colegas, optei por silenciar-me. Vergonhoso? Nem tanto. Às vezes o silêncio fala mais. E tem mais, com certas pessoas, discutir não leva a nada. Não mudarás o que pensam. Inflexíveis nos seus pensamentos não querem ouvir opiniões, querem apenas a concordância como um eco de suas vozes.

Mas o silêncio não foi suficiente. Ele queria mais. Queria que expuséssemos nossos íntimos pensamentos. Claro que não fizemos. Até porque acabaríamos passando do limite entre a sanidade e o suicídio garantido. Calados, não permanecemos, no entanto.

Explicamos que a tal liberdade de ir e vir não seria para todos (ele prega, que os manifestantes deveriam deixar as pessoas escolherem se queriam entrar ou não). Informamos que se por ventura alguns funcionários decidissem permanecer apoiando a manifestação eles sofreriam retaliações. “Retaliações?!” - pergunta ele com um ar de incrédulo, mas que no fundo soava mais como ironia. “Sim. Retaliações!” – reforçamos. Ouvimos algo que me indignou, mas não surpreendeu: “Sim. As horas seriam descontadas, mas é só isso.”. – Pois sim. E Papai Noel existe.

Coerência no discurso, por favor! A história já provou que a verdade é bem mais amarga.

Tempos nebulosos nos esperam.

E não, não sou petista, radical ou sindicalista.! Não gosto do Lula nem do PT. Odeio o radicalismo de pensamento deles. O mesmo radicalismo que não suporto no tal gerente.

Mas tenho coerência no meu discurso. Se eu gosto de ganhar o aumento (mesmo que ridículo) discutido no dissídio, se pago minha contribuição (obrigatória, querendo eu ou não), seria, no mínimo, estranho ir contra quem luta por ele.

Ou então, me dêem o direito de não pagar nada para sindicato algum , de não ter minha voz representada por ninguém , e de sofrer as conseqüências de ter que lutar pelo meu aumento sozinha.

Politicagem? Massa de manobra? Provavelmente. Mas de ambos os lados!

quarta-feira, junho 28, 2006

Paralização

Hoje de manhã, pela primeira vez na minha vida, participei em uma paralização da indústria. Digo participei, mas na verdade, fui muito mais espectadora do que qualquer outra coisa. Meus colegas já haviam me contado histórias de algumas paralizações, umas pacificas, outras nem tanto.

A de hoje parecia ser apenas uma manifestação do sindicato contra o aumento proposto, ridículo, diga-se de passagem. Mas coisas saíram fora do controle. Muito mais por parte da empresa (leia-se gerentes) do que pelo sindicato. Houve violência física e abuso. Confesso que na hora fiquei assustada, depois veio a adrenalina e euforia. Não me entendam mal. Não é a euforia de alegria, de algo bom. E sim, aquela euforia e excitamento dos comentários : "quem viu.. sabe o que acontenceu? Nossa.. nem dá pra acreditar.. Como ele teve coragem.."

O que se passou hoje de manhã, foi um total descabimento. Um dos gerentes resolve que vai entrar a força dentro da empresa e tenta passar por cima com seu "carro importado" de alguns manifestantes. Feio. Muito feio. Ainda mais por ser uma mulher. Obviamente ela revidou. Tentou dar uns socos na cara dele, mas foi contida.

Eu teria batido mais.

Voltamos a trabalhar as 10:00 horas, com a promessa que semana que vem tem mais.

Vamos esperar pelo 2º Round.

see ya

terça-feira, junho 27, 2006

But..

... o Parreira continua teimando e não tira o Adriano de vez do time!!! Pelo amor de DEUS!!

Ah! Por último, mas não menos importante!

O Brasil ganhou de Gana: 3 X 0. O primeiro gol foi de quem?!! Ah! Que coisa.. do fofomeno!! Só não repito aqui o que o Parreira disse porque afinal.. sou uma menina muito comportada. ;-) hehehhe Mas que tem que mandar todo mundo que criticou o Ronaldo "praquele" lugar.. isso tem.

see ya

U2 for ever..

Só para alegrar um pouco mais minha tarde U2 no radinho. Traz boas lembranças. Faz viajar até Buenos Aires de novo.

"and you feel like nonone before..."

see ya

...

as vezes a vida é difícil. Tô cansada! Como é complicado obdecer ou se calar diante de tamanha ignorância...Mas a vida profissional é assim. As vezes temos que silenciar.

Silêncio por hoje.

segunda-feira, junho 26, 2006

E estudar que é bom...

Depois de uma adorável tarde de muita comilança.. fui dormir. Tinha que estudar, eu sei. Mas o sono foi bem mais forte. Dormi e dormi e dormi.. zzzzzzzzz

Sono interrompido pela tempestade. Hora de acordar e ser uma boa menina. 18:07. Tá, mais um pouquinho e levanto. 18:17. Me levanto. Pego minhas coisas, arrumo tudo sobre a mesa de vidro. Preparo um adorável chá ayurvetico: paciência. Muito gostoso. E me sento para estudar. Organizo as idéias, mas percebo que 1 semestre de falta de estudos só podia dar naquilo. Confusão. Dúvidas + dúvidas. Ai, ai, ai.. não quero mais estudar. Apenas 1 hora e já não estou mais afim... Amanhã tento mais um pouco, penso eu, mas o Neni me lembra que a prova é na quinta. Então tá.. volto para os "si impersonale" e pros "passato prossimo" e os "pronomi indireti".. mas não dá. Vou então pro banho. Talvez depois do banho eu consiga estudar um pouco mais. Desastre.

Tomo uma sopinha que o tempo estava pedindo. Dor no estômago. Vou deitar.

É... quinta vou me arrepender de tudo isso.

see ya.

Meu pé de laranjeira

Ontem, como há muito tempo não fazia, fui visitar a Zona sul da cidade. Morei durante quase toda minha vida por aqueles lados. Lembro do imperdível por-do-sol, de do pouco trânsito. Mas como sempre é preciso perder para valorizar.

Meus planos de ontem eram de ir para o brik e comprar minhas mudas de manjericão. Mas minha irmã tinha marcado um almoço com minha vó. E lá fomos nós. Adorei o dia de ontem. Quando chegamos na casa da vó, fomos direto pegar laranja no pé. Ficamos ali revivendo o quanto era gostoso colher a laranja e comer ali mesmo, em baixo da árvore. Minha irmã ficou eufórica. Ficava ali gritando "Neni, pega aquela ali, aquela outra..." e lá ficava meu noivo correndo de um lado para o outro com a escada. Devo confessar que tbm fiquei feliz com isso. O mais engraçado foi ela explicando para o Nielson (Neni, para os intímos) que a laranja perfeita, era aquela que tinha a casca toda enrugadinha e marcada por pontos marrons. Sim! Aquelas eram as mais saborosas. heheeheh.

Depois fomos para Ipanema e almoçamos na galeteria Jorndani. Eu não estava muito afim, pois da última vez que fui, a comida não era das melhores. Qual minha surpresa? Diliça total. Tudo maravilhoso e lá foi minha dieta pro saco.

bom, mas valeu a pena!

Ah! Mummy.. feliz Niver pra tu.

see ya

The painting


É incrível como as pessoas têm a capacidade de se intrometerem na vida das outras, sem a menor vergonha!

No meu computador, na minha área de trabalho, tenho uma reprodução da pintura Kiss - de Gustav Klimt, a qual aprecio muito.

Pois bem, não é que um colega de trabalho vem e me diz: "Tira essa pintura horrível daí. Esse pintor não é nada. Não sabe pintar. Não é nenhum Leonardo da Vinci... Mal pintou o rosto das pessoas e enrolou o resto..." e blá, blá, blá...

Bom, para começar: se eu coloquei a pintura ali, no mínimo, significa que eu gosto dela. Segundo ninguém perguntou a opinião dele. Oras!

O mais incrível é que é um senhor de idade (não é nenhum adolescente inconseqüente, não) que se diz muito intelectualizado e que sabe mais de tudo do que qualquer outra pessoa. Como uma pessoa pode criticar um pintor tão renomado quanto Klimt? Pior, desqualificá-lo como pintor, dizendo que tudo que ele fez foi fingir que pintava?

Eu não sou nenhuma grande expertise em arte, mas respeito muito todo o tipo de pintura. O que seria do mundo se só tivéssemos seguidores e imitadores de pintores da renascença? Não teríamos diferenças, não poderíamos admirar coisas novas. Não teríamos Picasso, Van Gogh, Matissè, Salvador dali, entre tantos outros. Pintores que revolucionaram a forma de pintar, que criaram padrões e que nos mostraram um novo mundo através de seus olhos.

O pior de tudo, é que este senhor, permaneceu dizendo para eu tirar a imagem, mesmo eu dizendo que não; que eu gostava da pintura e não concordava com ele.
Não, não foi a crítica que me irritou. Foi à falta de respeito com as minhas escolhas; respeito ao gosto alheio! Não me acho no direito de ofender as escolhas de outra pessoa, simplesmente porque não concordo com ela.

Completa e total falta de educação por parte dele. Que feio! Que feio, querer impor aos outros suas opiniões; que feio não respeitar as diferenças!

Queria muito dizer para ele que ter todo o conhecimento do mundo jamais significará ter inteligência! Inteligência é reconhecer que nunca saberemos tudo e que as diferenças existem sim, e devem ser respeitas!

sexta-feira, junho 23, 2006

Io parlo italiano...pero no mucho heheheh

Falando um pouco da minha aula. Ontem, estava um tanto quanto difícil. Vou ter prova na quinta que vem.. e meus amigos, podem acreditar, a maré tá braba!!! É isso que dá, não estudar e ir empurrando com a barriga. O pior de tudo é que eu realmente precisava captar o máximo de informação possível naqueles 80 minutos. Pois sim. Impossível! Primeiro eu estou na minha tão inseparável companheira mensal, a TPM, segundo minha colega estava impossível. Sabe, eu até gosto dela, mas tem horas que realmente é soda. Para vocês terem uma idéia, ela não cala a matraca um minuto sequer... todas as atenções têm e devem ser para ela. Não espera o professor concluir, se intromete nas respostas dos outros.. faz umas piadas que só rindo pra não chorar!! Tá, eu sei. Tô pegando pesado, mas ela tá dando nos meus nervos. Tenho vontade de berrar: "menos criatura, bem menos, quase nada, per favore!!". O problema é que é uma senhora perto de uns 60 anos.. então não dá pra fazer muita coisa.. a não ser rezar para algum santo da tolerância (será que existe um? se alguém souber.. pleeeeeeease me ajuda!!). Bom, espero que na próxima terça (tenho aula toda terça e quinta a noite) ela se contenha, pq vai ser minha última chance de não despencar pra segundona..

see ya,

Nem tanto receptivo...

Ontem contei para meu noivo que eu tinha criado um blog e que continuava a ler apaixonadamente a historia que tanto me inspirou a criar um para mim. Ele não foi muito receptivo não.. na verdade, acho que ficou até um pouco chateado. Confesso, na hora, fiquei um tanto quanto magoada, mas mais tarde, depois da minha aula de italiano (depois conto um pouco) e da janta, ele se mostrou muito carinhoso e quis ler alguns capítulos da "A vida escrita a mão" comigo. Foi bem gostoso no começo... mas logo ele se entendiou. Fazer o quê? Nem sempre as pessoas são receptivas as nossas vontades e as coisas que nos divertem. O importante foi perceber que isso aqui está se tornando bem importante para mim, e independente do que os outros pensem.. permanecerei dando pitadas dos temperos da minha vida.

see ya.