quarta-feira, abril 18, 2007

Parábola - Pseudodefeitos em virtudes

Queria ter postado ontem, mas por falta de tempo não deu.
Ouvi ontem no programa "Conversando com a União" que é de uma rádio local que eu adoro. Pena não ser uma rádio que tenha grande abrangência, pois a programação é maravilhosa. Daria para dizer que o slogan da Antena 1 se encaxaria melhor para eles: "música chata não entra". Além de tudo isso, não existe aquela repetição massante que acaba com qualquer música. Existe um número infinitos de canções, mas as rádios mais tradicionais insistem em repetir, repetir, enfadonhamente as mesmas músicas.
Bom, mas esse post não é sobre a rádio. É sobre essa parábola que sempre que ouço ou leio me emociona.
Então vamos a ela:

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara que carregava atravessada em seu pescoço.Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.- Por quê? Perguntou o homem.- De que você está envergonhado?- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:- Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.

segunda-feira, abril 09, 2007

Céu de algodão

Voltei ontem de Sampa (depois conto a viagem) de avião. Geralmente eu durmo todo o tempo, pq tomo dramin para não enjoar (sim, enjôo feito mulher grávida. E não, não é medo.) Mas ontem, por alguma razão, o efeito da sonolência não me atingiu. Talvez, pq estava chorando, talvez pq Deus queria que eu visse sua obra.
Sentada na janela, ouvindo meu mp3, começou a surgir no horizonte um céu coberto de nuvens brancas, alvas. Fofas feito algodão. Não era possível ver a terra. Era como se estivéssemos andando sobre um tapete gigantesco de algodões. A luz do sol sobre eles era tão brilhante que faziam meus olhos cintilarem. E assim foi, por quase 1h40 minutos de vôo. Essa magnitude, essa paz.
Gostaria muito de ter tirado uma foto daquela vista, mas eu havia deixado a máquina com meu noivinho em Sampa.
Para quem ficou curioso, é bem parecido com o céu da Giorgia no Coisas Bobas.

quinta-feira, abril 05, 2007

3

Sempre passo por um desses questionamentos e penso: "tá.. depois eu faço" e acabo esquecendo, mas eu gostei desse. Então lá vai:


Três coisas que me assustam:

Espíritos
Cavalos
Baratas

Três coisas que eu amo fazer:

Dormir.
Comer
Viajar

Três coisas que eu estou sentindo agora:

Dor de garganta
Cansaço
Ansiedade

Três coisas que tenho ouvido no meu telefone:

Por que está com essa voz?
Tava dormindo?
Oi, sou eu.

Três coisas que eu odeio:

Mentira
Preconceito
Intolerância

Três coisas que eu não entendo:

Minha vontade de querer saber tudo, ser tudo.
A maldade contra os animais (todos eles!)
Ignorância

Três nomes:

Antônia
Nicolas
Nina

Três coisas em cima da minha mesa:

Bah, com certeza mais do que 3.. mas vai lá:

Xícara
Boo (personagem do Monster SA)
Cepacaina (é a dor de garganta me matando!)

Três coisas que eu estou fazendo agora:

Lendo blogs legais
Fazendo estatísticas pro meu chefe
Engolindo com dificuldade

Três coisas que eu quero fazer antes de morrer:

Emagrecer
Viajar para milhares de lugares, principalmente voltar e rever Oxford.
Aprender a italiano, espanhol e francês

Três coisas que eu sei fazer:

Falar inglês
Cozinhar
Bordar

Três coisas que eu não consigo fazer:

Dormir com barulho
Andar de patins
Surfar

Três bandas que eu acho que você deveria ouvir:

Aerosmith
Madona
U2

Três bandas que você NUNCA deveria ouvir:

Todas que tocam funk

Três filmes que você deveria assistir:

ET
Sociedade dos Poetas Mortos
Amigas para sempre

Três filmes que você NÃO deveria perder seu tempo assistindo:

Bah.. acho que não existe filme que faça a gente perder tempo. Tem uns bagaça, mas são divertidos de alguma forma.

Três comidas favoritas:

Pizza
Frango ao Curry
Lasagna

Três coisas que eu gostaria de aprender:

Arquitetura
Pintura
Surfar

Três coisas que eu bebo regularmente:

Água mineral com gás
Chá
Cerveja

Três programas de TV que eu assistia quando era pequeno:

Sítio do Pica Pau Amarelo.
Caras e caretas
Filmes da sessão da tarde

Três programas de TV que não perco por nada:

Como não tenho tv a cabo, só um que presta: A grande família

Três lugares:

Oxford
Paris
Porto Alegre

Três pessoas:

Meu noivo
Minhar irmã
Meu irmão

Três coisas que faço todo dia:

As refeições
Acordar
Dormir

Três coisas que fiz hoje:

Bordei
Olhei a internet
trabalhei

Três coisas na gaveta:

Sache de catchup, mostarda
Guardanapos
Muitas canetas

Três datas importantes:

O dia que me formei
O dia que cheguei na Inglaterra para ficar 1 ano
O dia que conheci meu amor

Três anos importantes na minha vida:

O ano que me formei
O ano que passei na Inglaterra
Este ano. Ano do meu casamento.

Três coisas que me fazem chorar:

Saudades
Ver animais sofrendo
Filmes

Três coisas que desejo pra todos:

Paz
Amor
Tolerância

quarta-feira, abril 04, 2007

Um triste adeus...

Quase todos os dias, chego no trabalho e antes de começar minha jornada, dou uma lidinha nos meus blogs favoritos: Coisas Bobas, SublimeSucubus, e claro, A Vida Escrita a Mão, meu blog mentor.

Foi neste último que vi uma tristeza não explicita, mas de que alguma forma mexeu comigo. Talvez tudo não passe de impressão minha. De qualquer forma gostaria de passar energia positiva para essas duas pessoas, que nem conheço pessoalmente, que também não me conhecem, mas que de alguma forma fizeram parte do que este blog é hoje.

Deixei uma mensagem lá, que quero registrar aqui. Me emociono sempre com essa oração. Me toca no fundo da alma.

"Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços."


A meus amigos virtuais o desejo de que a tormenta passe e um sol brilhe para guiá-los de volta.

terça-feira, abril 03, 2007

Lembrancinha Chá de Fraldo do Érico

Não posso dizer que o resultado foi o esperado. De acordo com Neni isso se deve a mudanças de última hora. Fiz um protótipo e na hora de fabricar mudei tudo. Leis para novos projetos totalmente quebradas.

Minha intenção, no entanto, foi a das melhores. O protótipo foi feito com bolo pronto. Sabe.. aqueles de supermecado. A aparência ficou linda, já o gosto... Então, na última, hora resolvi procurar uma receita na internet de pãozinho de mel. Entre milhares escolhi a que achei mais exótica: com especiarias e conhaque.

Comprei todos os ingredientes e pus as mãos na massa. Tinha que fazer 50 mini-vazinhos de pão-de-mel. Como o forno era pequeno, tive que dividir em 3 lotes. Eles cresceram e ficaram bem bonitinhos.

Já exausta, fui cobrir todos com a cobertura de chocolate. Well.. ai as coisas começaram a desabar. Os bolinhos começaram a murchar, simplesmente do nada. Para tentar disfarçar coloquei mais chocolate, but não ajudou muito. Eles ficaram todos com cara de desengonçados.

Que fracasso! Fiquei arrasada, pois foram horas e horas de planejamento. Queria que ficassem perfeitos, que fossem uma lembrancinha inesquecível. Bom, ficou tudo na vontade.

Claro que minha sister e meu cunhadinho, levaram tudo na esportiva, mas sei que no fundo eles devem ter pensado "pq não encomendamos tudo com uma profissional?".

As vezes a vida pode ser tão frustante!

Segue ai uma fotinho do protótipo. Os originais deixo pra mais tarde, quando me recuperar da vergonha.

See ya,