quinta-feira, julho 29, 2010

Jamaica - Port Royal, a cidade Pirata


A semana que se seguiu foi calma e pouco turística. Como a minha guia particular (hihihi) estava de volta para o Brasil depois de 1 ano e 7 meses morando na Jamaica e era a última semana dela no país, nossos passeios foram programados conforme a mudança ia se acomodando. Então fiquei alguns dias apenas curtindo a piscina do hotel e bordando muito.


Em um dos dias livres da minha anfitriã ela me levou para conhecer a cidade pirata de Port Royal. Efetivamente é um passeio bem curto onde se conhece o antigo forte da cidade. Praticamente destruída em um dos vários terremotos que aconteceram na região, Port Royal oferece ao turista apenas um museu localizado dentro do forte, ou seja, em menos de 2 horas é possível ver tudo.


Então aproveitamos para almoçar em um dos poucos hotéis da região: Morgans Harbour Hotel. O local também serve de mini-porto para iates. Nosso almoço foi servido a beira-mar com vista para o aeroporto de Kingston. Escolhemos o Peixe a Cajun que nos surpreendeu tanto na aparência (servido inteiro e frito) quanto no sabor (molho agridoce picante), pois esperávamos algo relacionado com a fruta caju. Só mais tarde descobrimos que cajun é a denominação para comidas temperadas ao modo do sul do EUA.
Terminamos o nosso passeio e fomos para o hotel, pois o calor estava insuportável e somente o ar-condicionado nos traria algum prazer.




No dia seguinte fomos conhecer a universidade e o jardim botânico. Em ambos o único destaque era a notável dedicação do jamaicano aos jardins. Todos impecáveis, mesmo com o calor. Realmente algo imperdível e muito bonito. Demos também uma passada no museu do Bob Marley, mas não entramos. Cobravam U$ 20,00 para conhecer a casa que foi morada do cantor. Como já tinham me dito que não valia a pena e que o que tinha lá dentro eram apenas algumas roupas e discos, não quis pagar esse valor um tanto quanto elevado. Ficamos apenas no jardim e isso já foi bem interessante. Tirei algumas fotos com a estatua e com o landrover do cantor e fomos embora.





terça-feira, julho 27, 2010

Jamaica - Port Antonio a Lagoa Azul é aqui!

No final de semana fomos em caravana brasileira para Port Antonio. Preferido por aqueles que fogem do tradicional pacote deslumbre-resort, fica localizado a apenas 100 km de Kingston, porém leva-se quase 4 horas para chegar lá. Tudo devido às más condições das estradas e ao sobe-e-desce das serras. A viagem até seria legal não fosse o medo constante de ser arremessado para fora das estradas pelos motoristas imprudentes do país, que desconsideram totalmente qualquer sinalização e fazem ultrapassagens perigosíssimas em curvas de estradas sem acostamento. Deu para visualizar a coisa, não?


Como o check in na pousada era depois das 14 horas, aproveitamos para visitar a tão famosa Lagoa Azul. Dizem os locais que cenas do filme homônimo foram filmadas por lá. Assim como cenas do filme Coktail do Tom Cruise. Sendo isso verdade ou não, o importante é que o lugar é simplesmente mágico. Nunca na minha vida vi um mar com tantas nuances de azul. Impossível descrever. Apenas posso dizer que fiquei tão encantada, que só ficava agradecendo a oportunidade que estava tendo.



Pois bem, essa praia ou enseada (não sei bem a diferença) tem acesso bem restrito e dominado pelos locais que cobram para estacionar na rua do beco que dá acesso a mesma, apesar de ser pública. Coisa rara por aquelas bandas, já que as praias mais bonitas são todas particulares. Como não deixaríamos de curtir o local por causa do dinheiro, aproveitamos a oferta e fomos dar um passeio de barco de pescador que dava direito a uma parada de 40 minutos em uma das ilhotas. Essa parada na verdade é mera “pro forma” e legítima engana bobo. Ficamos todos “ilhados” em um pedacinho de areia sem acesso a nada e sem nenhuma infra-estrutura. Mas tudo é diversão, não é mesmo? Só não se esqueça de passar protetor solar, caso contrário irá ficar vermelha-pimentão (e ardida) feito a pessoa que aqui escreve. O final do “passeio” acaba na então Lagoa Azul onde a se vê por quase todos os lados placas avisando que é proibido entrar naquelas terras, pois são propriedades privadas. Essa lagoa é de um azul marinho profundo e mergulhar nela trás uma sensação de que somos apenas um pozinho ao vento como já diz a famosa canção.


Na base na Lagoa Azul eles construíram uma fonte de água mineral que desce das montanhas. E é essa água a responsável pelas correntes frias que te abraçam surpreendentemente e expulsam as mornas águas do mar durante o mergulho na lagoa.
Terminamos esse banho e fomos atrás de algum restaurante para almoçar tardiamente. Outro momento frustrante. Não encontramos nenhum lugar decente para comermos. O único existente era uma barraquinha estilo “churrasquinho de gato” (no caso, bode) onde locais dividiam espaço com galinhas, porcos e lixo espalhado por todos os lados. Desnecessário dizer que não topamos, certo?






Fomos então para a pousada Goblin Hill Villas, só que a proposta da mesma é de que cada hospede cozinhe para si mesmo ou então contrate o serviço dos empregados para isso. Ou seja, não existe venda de comida na pousada. Ouvindo assim, até parece bacana, o problema é que ninguém nos avisou que precisaríamos levar nossa própria comida. Agora visualize a situação: grávida, com apenas o café da manhã no estomago e muita praia. Conseguiu? Então é quase tolo comentar que eu estava simplesmente morrendo de fome, correto? O pior de tudo veio depois, quando resolveram sair a procura de um supermercado para comprar os ingredientes para o almoço (leia-se jantar). Nada por perto, óbvio. Bom, para resumir a história, fomos comer somente as 20:00 horas. O que me fez resistir até esse horário? Um pacote de Doritos e uma latinha minúscula de comida pronta (quase aquelas que se dá para gatos, sabe?) que uma das colegas de passeio cedeu para eu comer.


Tirando os percalços alimentícios, a pousada é lidíssima, com jardins impecáveis e com uma vista para o mar de tirar o fôlego. A decoração rústica te recepciona com flores do jardim espalhadas nas camas e nos banheiros.
Enquanto aguardávamos a comida ser preparada, fomos tomar banho de piscina. Ali aproveitamos para relaxar e trocar idéias com o casal de brasileiros que estava junto com a gente.



No dia seguinte, no mesmo esquema cada um prepara sua comida, tomamos nosso café da manhã e fomos conhecer a praia privada Frenchmen’s Cove que o voucher da pousada oferecia. A mistura de água doce com a água do mar, em suas mais intensas nuances de azul e verde, foi uma visão que ficará por toda a eternidade na minha memória. Essa água que desce das montanhas cria uma piscina natural de um verde transparente e se une quase imperceptivelmente com o mar.




Depois dessa manhã deliciosa desfrutando de uma natureza impar, era hora de voltar para a pousada, almoçar e fazer o demorado caminho de volta para Kingston.




Links desse post:

Port Antonio - site oficial
Pousada Goblin Hill - site oficial
Blue Lagoon - site em inglês explica origem do nome

segunda-feira, julho 26, 2010

Jamaica - Kingston e uma jornada

Depois de 4 dias em casa devido a uma gripe que derrubou filhote e a vivente que vos escreve, volto a programação normal. Abaixo a continuação da saga:


Acordamos e fomos direto tomar café da manhã. O buffet completo unia o café tradicional de hotel + café tipicamente jamaicano e não custava nada barato, mas não poderia perder a chance de comer banana verde frita, bacon em tiras crocantes e o famoso Ackee com peixe. Esse último tem a aparência de ovos mexidos, mas o gosto é algo difícil de explicar, o mais perto que eu consigo é uma mistura de ovas de peixe com ovo cozido. Ackee é uma fruta local que só pode ser consumida após cozida, pois crua é venenosa. Lembra em aparência, no seu estado natural, uma mistura de guaraná com caju. Definitivamente algo para se experimentar uma vez e só. Se eu soubesse que a partir daquele dia meu café da manhã seria totalmente jamaicano, teria aproveitado mais os queijos e menos a comida exótica.



Como ainda estava me adaptando ao calor, decidimos não fazer nenhum passeio fora da cidade. Ainda mais que resolvemos trocar de hotel. Caminhamos até o Pegasus Hotel , acertamos a estadia e a tarifa (muito mais econômica e com bônus por permanência ) e fomos dar check out do Hilton.

Almoçamos com alguns colegas brasileiros em um tradicional ponto turístico da cidade a Devon House, que eu voltaria a conhecer melhor dois dias depois. Basicamente era um buffet (não livre) com pouca variedade e já bem velho, com peixe ou frango e uma opção de salada. Preciso dizer que fiquei desapontada? Para compensar provamos o sorvete intitulado o melhor do país. O “I Scream” (eu grito) trocadilho bem sacado de Ice Cream (sorvete) , apresenta um sorvete bem cremoso, que não surpreende tanto quanto se espera no quesito sabores exóticos, mas que realmente é muito delicioso. O local estava tão lotado que foi impossível tirar fotos lá dentro.
Como o calor era intenso e os rapazes tinham que trabalhar no dia seguinte, voltamos para o hotel. Passamos o resto do dia planejando os próximos finais de semana, já que nos outros dias eu iria ficar sozinha.

Como eu não havia contratado nenhum pacote turístico e não estava no lado “A” da ilha, fui em busca de algumas idéias para conhecer um pouco de Kingston. Basicamente descobri que não poderia andar sozinha pelas ruas. Sim, infelizmente a ilha do Bob é machista (muito) e perigosa (em alguns lugares) para as mulheres. Conforme a própria agente de turismo do hotel informou, Kingston tem altos índices de estupros de mulheres. Claro que isso foi um balde de água fria, e não me restaram muitas opções senão contratar o serviço de taxi/van oferecido pela operadora a módicos U$ 70,00 por dia. Estabelecemos quais locais eu gostaria de visitar e agendamos para a manhã seguinte o primeiro passeio.

Animada por não ficar presa no hotel fui tomar meu café. Todo preparado a beira da piscina, pareceria o paraíso não fosse o calor intenso e o cheiro inconfundível de peixe as 8:30 da manhã. Sim. Peixe. E foi assim nas semanas que se seguiram. O buffet era voltado para executivos locais, portanto servia o café da manhã típico da região: acke com peixe, bolinho frito, peixe a escabeche, bacon (muito bacon), omelete, variedades de pães doces, frutas, manteiga e geléias. Parece atrativo, não? Pois fique mais de dois dias sentindo o cheiro de peixe a primeira hora da manhã e se entupindo de omelete com bacon e o conceito de atrativo muda rapidinho. Confesso que amo uma diversidade, mas sinceramente, não no café da manhã. Eu quero queijo, eu quero presunto, eu quero manteguinha, eu quero um pãozinho francês. Eu quero um café com leite novinho. E definitivamente eu não quero sentir cheiro de peixe enquanto estou tentando por meus neurônios para trabalhar.


Já passava das 9:30 quando finalmente o motorista que iria fazer o tour comigo chegou. Combinamos de ir a algumas lojas de tecidos e crafts primeiro e depois fazer o Museu do Bob Marley e a Devon House. Claro que acabei ficando quase 2 horas comprando botões e tecidos. Saímos de lá e o motorista super atencioso foi me mostrando as ruas do centro da cidade (apesar de eu não ter pedido isso) o que me fez perder o encanto, pois parecia que eu estava andando pelas piores periferias das grandes cidades brasileiras. Paramos no centro de artesanato, que de acordo com meu “guia” possuía os mesmos souvenires dos pontos turísticos, porém com preços bem mais em conta. Preciso dizer que ele tava levando comissão, não? Ok. Como era quase na hora do almoço o local estava deserto, e por isso mesmo, fui alvo de insistentes convites para entrar em cada uma das barraquinhas. A maioria vendia produtos made in china com preços inflacionados, ou seja, nada do que eu estava procurando. O pouco que achei era de uma feiúra única, que acabei saindo dali apenas com algumas camisetas, imãs e canecas. Ou seja, tudo menos artesanato local.

Mais um role pelas ruas empobrecidas e fomos parar na Devon House. Como eu já havia conhecido o jardim e o restaurante alguns dias antes, e como já havia visto todo artesanato que não queria, fui fazer o tour pela grande mansão.



A Devon House pertenceu ao primeiro milionário negro da Jamaica, que conquistou sua fortuna em minas de ouro do Peru ou Colômbia. Não me recordo ao certo. Cercada por um jardim magnífico, por sinal todos os jardins de Kingston são belamente tratados, impossível passar por lá e não se encantar, a mansão hoje serve de museu abrigando algumas pinturas e móveis da época. O tour é feito por uma guia em trajes típicos que vai explicando a história da casa e de seus habitantes a medida que vamos passando cômodo a cômodo. Todo o passeio não leva mais do que 30 minutos. Nada de surpreendente ou imperdível.



Voltei para a van após tirar algumas fotos, pois ainda não estava com apetite para almoçar. Crente que estávamos indo para o Museu do Bob Marley nem me preocupei com o rolê parte 3 que o motorista estava fazendo. De repente começamos a nos aproximar do hotel, então perguntei a ele o que estávamos fazendo ali e ele prontamente: “terminamos o dia, amanhã continuamos”. E eu: “Mas ainda não vimos o Museu”. Ele: “ mas a senhora demorou nos tecidos e com isso ficamos sem tempo.” Para. Para que eu quero descer. Como assim? E os vinte rolês que eu não havia pedido e que tomaram um tempo enorme, não contavam? E que eu havia combinado com a guia por passeio e não por tempo. Não adiantou argumentar. Entrei no hotel muito, mas muito braba, pensando no dinheiro que eu havia perdido e decidida a não fazer mais nenhum passeio com eles. Procurei a guia que inventou “n” desculpas, inclusive que eu não havia entendido o que ela tinha dito, etc e tal. Propôs que incluíssemos no dia seguinte a ida ao museu, mas que todos os dias seriam com hora limitada. Agradeci e disse que iria pensar, mas já sabia que nunca mais faria nada com eles, afinal meu dinheiro não acho no lixo.
Os dias que se seguiram, fiquei mesmo é na piscina maravilhosa do Hotel. Maravilhosa por três motivos: enorme, profunda e com a temperatura tão perfeita que ao entrar nem se tinha aquele choque térmico normal de corpo quente/água fria.





Não, não fiquei só por lá. Também fui abençoada com os almoços e passeios proporcionados por uma agradável companhia inesperada: uma maranhense que há um ano e meio morava em Kingston com o marido. Claro que tivemos muitos assuntos em comum, inclusive conversar sobre minha viagem para o Maranhão. Confesso que se não fosse por ela, minha estadia na cidade teria sido bem monótona. Com ela é que acabei conhecendo o Jardim Botânico, a Universidade, a cidade do Jack Sparrow.. hehe, brincadeirinha, eu quis dizer Port Royal , entre outras coisas que vou contando mais para frente.

quarta-feira, julho 21, 2010

Jamaica - O caminho até a chegada na ilha

Há 1 ano e 2 dias eu embarcava para a Jamaica. Mas acabei nunca fazendo o registro dessa viagem. A razão de eu não ter feito isso é tão óbvia para quem acompanha esse blog, que nem vale a pena perder tempo explicando, certo?


Essa viagem foi sem planejamento e muito de surpresa, e sendo uma oportunidade única, não poderia dizer não para ela. Confesso que relutei um pouco, afinal tínhamos acabado de comprar um apartamento, bebê a caminho e a passagem aérea era absurdamente cara. Mas graças à insistência e conselhos da minha irmã (psiu! valeu, viu?) eu resolvi arriscar. E não me arrependo.
Tomada a decisão e com passagem na mão, era hora de fazer a minha parte quase tão predileta quanto viajar: o preparo. Com o nosso velho e bom amigo Google na mão, saí a pesquisar dicas e advertências que pudessem fazer a diferença nessa viagem. Trabalho árduo. Definitivamente essa ilha, lá no meio do Caribe, não é o destino mais procurado pelos viajantes da internet. Em português achei quase nada, nem no lá no Viaje na Viagem (razões para isso estão bem claras, para quem viaja no blog). Então sem os conselhos sábios do Riq (quem vê até pensa que é intima...) e com dicas comercias (não as minhas preferidas) embarquei de mala e cuia para a ilha do Bob.

Depois de 8 horas de vôo São Paulo – Miami, espremida em uma cadeira para anoréxicos da TAM desembarquei para fazer a conexão para Kingston. Haviam me informado que eu deveria retirar minha mala e despachar a mesma no guichê da American Air Lines, depois de passada a imigração. Pois bem, após aguardar uns 45 minutos e nadica de nada da minha mala aparecer, um funcionário da companhia veio me informar que minha mala iria direto para o destino final. Pensei. Pensei e já estava quase saindo quando resolvi falar com o atendente que fica controlando quem sai com o quê do saguão. (Aqui vale um “a parte”, não vá para Miami pensando que irá falar inglês, porque não vai! Vai do bom e velho portunhol e tudo sairá perfeito, e eu falo sério!). Depois de tentar explicar em inglês o que eu queria e repetir tudo em um portunhol podre de bagaceiro, finalmente consegui descobrir que realmente a mala havia sido despachada.

Atrasada, era hora de percorrer a pequena (leia-se imensa) distância do meu terminal até o terminal de embarque para Kingston. Se estando em plena forma já é dureza, imagina com um barrigão de 6 meses? Claro que cheguei lá botando meus “bofes” para fora e óbvio que a fila estava imensa. E o privilégio para idosos e grávidas? Não por lá my friend, não por lá!. O jeito foi apelar dizendo que eu iria perder o vôo . Funcionou.
Já sentadinha na minha cadeira Quase Anorexia da AmericanAirlines, tive uma crise de tosse doida (presentinho da minha inseparável rinite de todos os dias) que jurei que eles iriam me fazer voar pela janela (lembrem-se, era época da gripe A, máscaras e etc.). Mas que nada. A paranóia rolava só no Brasil mesmo.

Uma hora de vôo e duas horas de diferença no relógio (fuso) cheguei finalmente a Kingston. A imigração foi tranqüila, e minha mala estava lá bonitinha me esperando para meu alívio. Era hora de encarar o vento “bafão de forno” no rosto sem tempo de despressurizar, pois por lá depois de pegar a mala é rua, direto. Sim. Isso mesmo. A gente não sai para um saguão e depois vai para a rua. A porta dá na rua, onde uma barraquinha tipo “praia” ampara os pobres infelizes a espera de locomoção. Anyway...

Aqui vale lembrar que o aeroporto para os turistas fica do outro lado da ilha, onde os resorts e as belezas caribenhas se encontram tá? Kingston não é para turistas. Definitivamente.
Pena que acabei não tirando foto dessa situação prá lá de pitoresca, mas o calor era demais e o dramin tomava conta de minha pessoa. Por isso mesmo fomos direto para o hotel. Maridão estava hospedado no Hilton, que apesar de pertencer à famosa cadeia, está completamente atirado as moscas. Paradinho no tempo, mesmo. Totalmente não recomendo se hospedar nele, até porque a menos de 60 metros ficam dois hotéis bons e baratos e muito mais modernos (ambos testados): o Pegasus e Courtleigh.

Depois de descansar um pouco fomos almoçar/jantar na Pizza Hut localizada bem pertinho do hotel. O lugar estava completamente no breu, escuro mesmo, só tinha iluminação que vinha da rua (o que posteriormente descobri ser um padrão e não uma exceção, devido a economia de energia). A maioria das pessoas entrava apenas para buscar suas encomendas, poucos ficavam para comer ali, e por isso mesmo, acho eu, que o serviço é tão menosprezado. Ficamos horas esperando para sermos atendidos e mais um tanto a para recebermos bendita pizza. Enquanto aguardávamos consumi 1 jarra de SevenUp, tamanha a sede que imperava no meu corpo. Após terminarmos, demos uma voltinha na quadra e voltamos para o hotel e capotamos na cama.

Links desse post:

Viaje na Viagem - site muito completo sobre viagens e como se divertir nelas
Hotel Pegasus
Hotel Courtleigh
Hotel Hilton
Trip Advisor - ótimo site para pegar dicas de viajantes, foi onde achei boa parte dos must do, must not da Jamaica
Site oficial da Jamaica