quinta-feira, dezembro 18, 2008

segunda-feira, novembro 24, 2008

A tirinha que nunca deveria ter sido criada.

Quando comecei a ler o post de hoje do Inagaki, achei estranho que o “amadurecimento” da Turma da Mônica trouxesse qualquer sentimento para seus antigos leitores. Nunca fui muito fã desses quadrinhos, sempre preferi as histórias do Tio Patinhas e turma, achava as historinhas da Mônica sempre muito simples, sem grandes aventuras. E talvez por isso mesmo, não pude, de imediato, entender a reação de Inagaki. Mas foi só tocar em algo que considero tão precioso*, que tudo mudou e pude ver as coisas por outro ângulo.
Se pudesse voltar atrás, gostaria de nunca ter lido clicado naquele link e jamais ter que me confrontar com a dor que essa tirinha me causou. Nominada por ele como a “tira mais triste de todos os tempos”, mais do que constatar que envelhecer é inevitável, ela representou para mim uma das mais dolorosas rupturas que vivi até hoje.
Com toda certeza ver Calvin olhar seu tão amado Haroldo com aquela indiferença que tanto nos magoa foi reviver momentos duros de minha vida. Momentos que pensava nunca iriam existir. Foi relembrar da dor de ver que, para minha melhor amiga, eu já não era mais a confidente para todas horas. Foi ver que havíamos crescido e que mesmo nos amando já não éramos tão essências como antigamente; que nossos segredos agora pertenciam a outros corações para serem compartilhados. Foi descobrir entre sussurros de alegria que ela estava grávida, mas que eu ficaria sabendo somente muito tempo depois. Não era mais um momento meu. Era o momento em que eu deixava de ser principal para ser coadjuvante. Era hora de cortar o “cordão umbilical” que nos unia, mesmo sendo apenas irmãs. Mas eu não estava preparada e, confesso que, ainda hoje, não estou.
Ela provavelmente nunca soube disso. Na verdade, talvez esteja descobrindo isso agora, enquanto lê esse post. Nunca tive coragem de confrontá-la, de perguntar, porquê? Chorei naquele dia como poucos em minha vida. Chorei por meses. Aquele segredo nos separou como nenhuma das piores brigas havia conseguido. A partir daquele dia, eu soube que tudo seria diferente. Não. Não deixaríamos de ser irmãs, mas com certeza não teríamos aquilo que quando criança achamos que jamais perderemos: a cumplicidade absoluta de todos os momentos.
É. Crescer é inevitável. Para alguns essa passagem é mais rápida e fácil. Para outros nem tanto. Duro perceber que o mundo externo consegue interferir na nossa essência mesmo que lutemos com todas nossas armas. Duro perceber que a criança que existe em nós tem que ser esquecida. Mas nada é mais duro do que perder nossa infantil ingenuidade de que seremos imutáveis para o resto de nossas vidas.


*Amo Calvin e Haroldo. Coleciono suas tirinhas porque nelas consigo enxergar um pouco de mim mesma.

quarta-feira, novembro 05, 2008

YES, WE CAN!!

Nossa! Inacreditável como uma eleição em outro país possa trazer toda essa comoção nas pessoas. Confesso que não sou a pessoa mais indicada para falar de política. Não gosto mesmo. Sei que isso é péssimo e depoem muito mal a meu favor, mas também não posso ficar mentindo e dizendo que sou super-mega-politizada. Não curto, não entendo e ponto. Te garanto que milhares de pessoas polizizadas tbm não entende, conhecem e curte outras tantas coisas que eu sei. Portanto...

Bom, mas esse post não é para falar de política (apesar de estar centrado nela!). Venho aqui apenas para registrar minha alegria ao ver que o racismo (mesmo que infimamente) tenha dado lugar ao bom senso e a razão. Que finalmente um povo elege um presidente, não mais por ser branco ou preto, mas simplemente por acreditar nas suas propostas. Posso estar sendo ingênua, pois alguns irão dizer que usaram a cor de Obama como plataforma política, e de certa forma, até concordo. Mas mesmo sabendo que houve muita jogada de marketing, muita estratégia em cima do fato de se eleger o primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América, ainda assim, sabendo de tudo isso, me encanta a possibilidade e a esperança de que ver um mundo melhor onde os valores das pessoas não são medidos pela cor de sua pele, seu sexo, sua idade. Ver um país tão preconceituoso com tudo e com todos tenha dado esse pequeno movimento para um mundo melhor.

Yes, we can!

Para finalizar, a frase que Neil Armstrong disse ao pisar na lua, não poderia ser mais ideal para esse momento: "Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade".

See ya,

terça-feira, novembro 04, 2008

Porque ainda existe esperança!

Tempo que não venho nesse cantinho. Falta inspiração, vontade e assunto. Sobra preguiça e desmotivação.

Mas hoje não poderia deixar de vir aqui e falar sobre algo tão bonito e precioso nos dias de hoje. Principalmente, porque da última vez que estive por aqui o assunto era tão pesado e negativo, e o de hoje e tão leve e brilhante.

Faz tempo que quero divulgar aqui um blog que sou fã de carteirinha, mas por uma razão e outra, acabo sempre deixando para depois.

O blog MarcaMaria desenvolvido pelo talentosíssimo Faso é especial porque, ao contrário da corrente que governa nosso mundão, é dedicado para ajudar as crianças de nosso país. É um espaço dedicado a "colorir" um pouco da vidinha desses seres tão frágeis e tão necessitados de carinho. E é impossível não se contagiar com essa energia maravilhosa e solidária.

Bom, mas que quiser conhecer um pouco mais, passa por lá. O motivo, mesmo, desse post é pra divulgar um projeto maravilhoso do MarcaMaria chamado Feliz Natal Crafter.





O Feliz Natal Crafter nasceu de uma conversa entre blogueiros e cresceu para se tornar algo maior, algo que todos pudessem se engajar. A proposta do projeto é que cada pessoa que goste/trabalhe com artesanato faça um boneco criado pelo Faso, utilizando o passo-a-passo, e dõe para alguma instituição. Algumas pessoas ficarão responsáveis por recolher em cada região esses bonequinhos e entregá-los para as crianças carentes.



Não é barbaro? Mas deixa o próprio Faso explicar melhor, então não deixe de passar por lá e quem sabe fazer parte dessa nova corrente do bem?



Eu me candidatei a recolher o da minha região, vamos ver o que ele acha.

Atualizando: agora é oficial: irei recolher os bonecos a serem doados aqui na minha região!

Bom, perdoem o português, mas preferi escrever o post rapidinho do que ficar revisando tudo, ok?



See ya,

sexta-feira, outubro 03, 2008

Da série: E assim caminha a humanidade

Hipocrisia. Ahhhhh a hipocrisia! Quanto a humanidade terá que caminhar antes de aprender a não julgar os outros por aquilo que também faz?
Uma coisa que realmente me irrita e me deixa possessa é isso. Pessoas que se sentem “ofendidas” ou “ultrajadas” por coisas feitas pelos outros, quando também o praticam. Mas claro sempre existe o ” dois pesos e duas medidas” , não é?
Porque estou falando sobre isso? Simples, tenho vivenciado a hipocrisia com certa freqüência no ambiente virtual que mais visito ultimamente: o flickr! Esse site criado para compartilhar fotos, idéias e criar amizades, tem apresentado um sério problema: cópias! Sim, roubar a foto de alguém e colocar como sua é um grande problema. E sobre esse assunto não há discussão e não é sobre isso a que me refiro. O caso é bem mais embaixo.
O flickr foi uma descoberta e uma ferramenta maravilhosa das artesãs para divulgar seus trabalhos e criações. Mas de certa forma proporcionou o aumento de “repetições” de trabalhos ali expostos. E ai é que está a grande questão. Algumas artesãs estão revindicando (é assim que se escreve?) o direito de criação de suas peças. Até ai tudo bem, mas e quando essa criação na verdade não passa de cópia, da cópia, da cópia? Ou como algumas gostam de chamar de “inspiração”? Antes do advento da internet e conseqüentemente sites como flickr, era fácil manter o sigilo da cópia. Mas depois dele praticamente ficou impossível. Tudo ficou tão rápido e explicito que uma revista na Nova Zelândia lança uma revista com idéias craft hoje e amanhã a mesma está exposta para todo o mundo ver!
Talvez, eu não esteja sendo clara o suficiente, ou talvez esteja me embaralhando ao tentar explicar minha idéia. E confesso que muito se deve a ira que me envolve toda vez que vejo alguém chamar outro de plagiador sem nenhum motivo real!
Vamos deixar mais claro as coisas: algumas “artesãs” ficam indignadas de ver suas “criações” copiadas por outras artesãs, quando na verdade, elas mesmo o fizeram no passado, através de fotos de revistas internacionais de pouco acesso!!! Por favor! Dêem um tempo! Vamos deixar de ser hipócritas? Minha filha tu criaste a TV, o carro, a internet? Não, né? Então não vem com essa! Faz é, e muito, tempo que a humanidade descobriu o fogo, ok? Então deixa de dizer que foi copiada e passa a pensar que isso é uma inspiração, sim! Assim como tu te inspiraste em alguém também!
Algumas podem argumentar que usam a “idéia” de outra pessoa, mas melhora colocando seu toque, seu estilo. Concordo plenamente. Mas a “idéia” não foi sua! Não presuma que outras pessoas não irão copiar o teu trabalho e também argumentar que alteraram algo! Elas o farão assim como tu o fizeste! Ah! Mas essas pessoas não mudaram nada? E daí? Qual é o problema? Assim é que o mundo funciona? Ou por acaso foi a Ford ou GM que inventaram o carro? E tu gostas de ter outras opções, não? Ou será que preferiria que só existisse um tipo de, um tipo de celular, um tipo de sabonete? Todos na verdade derivam de uma única criação que passou a ser copiada e depois, veja bem, depois, melhorada!
Plágio? Hum palavra forte essa, para ser usada assim tão sem critério e hipocritamente, não acha? Sim. Porque ela é conveniente para xingar o outro, mas jamais para dizer que tu fazes, não é mesmo?
Cuidado para não ser injusta! Cuidado para não atacar o telhado do vizinho, quando o seu próprio está exposto!
Eu, que navego há anos, na internet e que adoro ver de um tudo, esbarro vira e mexe com a tal “idéia” plagiada, mas que na verdade já existia muito antes da autora ter criado a mesma! Existem coisas, por exemplo, que são universais e que duvido que se ache a verdadeira dona da idéia, como frutas e legumes de tecido, móbiles de animais, panos de natal etc.
Então o porquê de tudo isso? Vamos assumir nossos pecadinhos e deixar que os outros cometam os seus! Sejamos honestos com os outros e com a gente mesmo! Não compactuemos para que essa falta de vergonha na cara prossiga! Não seja HIPÓCRITA!
Era wilson©,

© “era wilson” é marca registrada de... sabe-se lá de quem! :-P

ps: não confunda “alhos com bugalhos” sou contra cópias de textos, fotos, etc sem a devida identificação, ok?

segunda-feira, setembro 08, 2008

Bodas de Papel!

Por onde começar, penso eu, afinal tamanha alegria parece se repetir depois de ano. Acordei hoje com a mesma sensação; de que meu sonho estava se realizando! Um dia perfeito que Deus separou para mim. Como comentou minha colega agorinha mesmo: "depois de um inverno rigoroso o dia de teu casamento estava como um dia de primavera. Lindo!" heheh E foi assim mesmo.

Acordamos os dois aquele dia e partimos juntos para o café da manhã com a família. A idéia foi da minha irmã. Reunir minha família e a família dele que estava hospedada em um hotel para começarmos o dia com uma energia única e especial. Lembro que não consegui comer muito. Mas não pq estava nervosa, mas sim pq estava tão feliz que naquele momento a comida não era o mais importante.

Após o café nos separamos. Ele foi ter o seu dia do noivo e eu fui para o salão para ter o meu. Um salão especial, escolhido a dedo. Não, não era o mais famoso. Nem o mais badalado. Mas com certeza foi o que me fez sentir uma rainha naquele dia. Todas as atenções eram para mim. Não tinha luxo, apesar de ser elegante. Tinha uma energia boa. Cabelereiro e maquiador escolhidos a dedo. Agradeço a eles, pois me fizeram tão bonita quanto eu jamais imaginei que pudésse ficar. Cheguei lá e por ser um feriadão estava vazio. Uma casa branca, daquelas bem antigas. Com espelhos maravilhosos e um andar todo separado para mim. Fiz minha depilação. Em seguida minhas unhas. O cabelo, um caso a parte, começou a ser preparado bem cedo. Queria meus cachos perfeitos durando a noite inteira.

O silêncio das ruas era algo encantador. Estava no coração do Moinhos de Vento. Ao meio-dia minha irmã chega com minha irmã para um almoço especial. Sai do salão e caminhamos até a Calçada da fama. Eu com mais "bobs" na cabeça quer era possível. Um lenço amarrado. Mas isso não me importava. Eu até gostei. Era um símbolo daquilo que iria acontecer dali a poucas horas. Sentamos na rua. Pedimos champagnhe para brindar. As árvores nos agraciavam com uma leve brisa. Comemos e rimos e lembro de pensar, que almoço perfeito!

Voltamos para o salão. Era hora de relaxar. Deitei e sonhei meio que acordada. O nervosismo estava se aproximando, mesmo que eu ordenando que se afastasse. Mas todos ali estavam prontos para me acalmar, com alguma brincadeira, uma risada ou até mesmo um chazinho.

Maquiagem pronta. Penteado sendo iniciado. Mudo de opinião. Não queria mais prender ele. Queria ele solto. E todos ao me redor dizendo que sim, solta era mais bonito. Não me arrependo da mudança. Fiquei irradiante.

Agora era me vestir. Estava sozinha nessa hora. Minha irmã e minha mãe já tinham partido. O mais engraçado é que por algum motivo, não me senti só. Senti que aquele era um momento meu e de mais ninguém.

Tirei as fotos tradicionais. Mas confesso que as mais legais, foram aquelas tiradas pelo meu cabelereiro. Fomos para a rua, as poucas pessoas que passavam ficavam ali me adimirando. E eu naquele estado de graça. Voltamos para o salão, e eu fiquei esperando meu pai.

Pai atrasado. Noiva pronta. Geralmente é ao contrário. Mas nem por isso me aborreci. Entrei no carro junto com meu irmão que dirigia. No meio do caminho, lembro-me que o buquê havia ficado no salão. Voltamos e antes mesmo de estacionarmos estava o querido do meu cabelereiro com o buquê na mão para me alcançar. Desejou-me muita sorte e nos despedimos.

Nervosa, confesso, que nessa hora não estava. Chegamos e ao sair do carro ouço a música dele, a do filme Jerry Maguier, Secret Garden, com as falas, sinal de que estava entrando. Não consigo conter as lágrimas. Mas lembro que não posso borrar a maquiagem, e tento em vão impedir que as mesmas corram pela minha face.

E então é a minha vez...

"I've been searching a long timeFor someone exactly like youI've been travelling all around the worldWaiting for you to come through.Someone like you makes itAll worth whileSomeone like you keepsMe satisfied. Someone exactlyLike you.
I've been travellin' a hard roadLookin' for someone exactly like youI've been carryin' my heavy loadWaiting for the light to comeShining through.Someone like you makes itAll worth whileSomeone like you keepsMe satisfied. Someone exactlyLike you.
I've been doin' some soul searchingTo find out where you're atI've been up and down the highwayIn all kinds of foreign landsSomeone like you... etc. I've been all around the world. Marching to the beat of a differentDrum.But just lately I haveRealisedThe best is yet to come. Someone like you... "

1 ano e parece hoje!

segunda-feira, agosto 25, 2008

A vida é tão rara!

PACIÊNCIA - LENINE


Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calmaAté quando o corpo pede um pouco mais de almaA vida não paraEnquanto o tempo acelera e pede pressaEu me recuso faço hora vou na valsaA vida é tão raraEnquanto todo mundo espera a cura do malE a loucura finge que isso tudo é normalEu finjo ter paciênciaO mundo vai girando cada vez mais velozA gente espera do mundo e o mundo espera de nósUm pouco mais de paciênciaSerá que é o tempo que lhe falta pra perceberSerá que temos esse tempo pra perderE quem quer saberA vida é tão rara (Tão rara)Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calmaMesmo quando o corpo pede um pouco mais de almaEu sei, a vida não para(a vida não para não)Será que é tempo que me falta pra perceberSerá que temos esse tempo pra perderE quem quer saberA vida é tão rara (tão rara)Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calmaAté quando o corpo pede um pouco mais de almaEu sei, a vida não para(a vida não para não...a vida não para)

quarta-feira, julho 16, 2008

Quer trocar um visu?

Sabe aquela brincadeira do Silvio Santos? Aquela que dizia "quer trocar um carro zero por uma caixa de fósforo" E a criatura dizia "Siiiiiiiiiiiiiiim!".

A bocaberta aqui acabou de fazer algo similar:

"quer ser bocaberta e perder o layout do teu blog e passar 3 horas tentanto arrumar? " SIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!

Então people, agora sei lá quando isso vai voltar ao visu antigo. Pq como não domino muito essa joça, vai levar um tempão até eu me lembrar como consertar!

Fui!

quarta-feira, julho 09, 2008

1º Encontro da Confraria das Gaúchas Crafteiras


Por onde começar?

Dizendo que o encontro foi surpreendende e de uma energia ótima!

Doze mulheres transformaram o dia 05 de Julho em um momento para se guardar na memória. Depoimentos emocionantes de mudanças de vida, de atitudes, entre uma risada e outra, demostraram que ali todas tinham algo em comum: a paixão pelo artesanato. Muitas com experiência, outras começando. Algumas querendo de profissionalizar, outras nem tanto. Idades diferentes, pensamentos parecidos e ideais sendo construídos. O que poderia ser melhor? Descobrir em pessoas, até então virtuais, medos, angústias, sonhos, desejos é algo que nem sempre acontece. Geralmente se leva um pouco mais de tempo para que "as coisas do coração" sejam compartilhadas. Mas ali foi diferente, poucos pudores e muita vontade de encontrar semelhanças baixou a guarda de todas nós.


Eu, atucanada, querendo que todas estivessem sendo atentidas, ouvidas, nem percebi que ali não precisava de uma organizadora. Precisava-se era de ouvidos. O que para mim era um erro (refri de menos, salgados demais) nem foi percebido pelas demais. O importante não era isso. Todas queriam é falar, queriam compartilhar. E nisso o evento foi perfeito.


Fiquei exausta no final do dia, mas com uma sensação boa de que tudo havia valido a pena. Todas as tardes de sábado reservadas para a organização. Toda a correria para aprontar tudo, sobe e desce de elevadores. Tudo. Absolutamente tudo.


Mas acima de tudo, ficou o prazer de ver um projeto que eu havia idealizado sair de um sonho para a realizade.


Não posso esquecer de agradecer as meninas que me ajudaram a tornar tudo possível: Marci, Kátia, Giovana e Drica, o meu muito obrigada! Sem vocês nada disso teria acontecido. Valeu organizadoras!


E que venham os próximos (com menos stress da minha parte) para que a colcha de amizades que se iniciou ser fortaleça e possa cobrir os corações de muitas gaúchas de todas as querências!!!




sexta-feira, julho 04, 2008

E o tempo passa... e o tempo vôa.

2 meses! Inacreditável que faz quase todo esse tempo que não apareço por aqui. Tantas coisas rolando que gerariam ótimos post e nadica de nada registrado por aqui. Não posso dizer que não estive antes por aqui, mas alguns bugs bem na hora que eu estava escrevendo me impediram de postar, aí quando voltaram, eu já não estava mais afim.

Amanhã será o grande evento que estou organizando: O Primeiro Encontro das Gaúchas Crafteiras. Fico devendo todo o desenrolar da história. Só passei para não deixar esse marco, assim, meio que solto no ar. Confesso que o público não era o que eu esperava, não no sentido de qualidade, mas sim de quantidade. Poucas e sinceras adesões. O que será que faltou? Divulgação eu sei que não foi.

Mas isso não vai impedir que o universo coloque amanhã naquela sala muita energia boa e muitas risadas, não é?

Não prometo que postarei logo o resultado do evento, pq não sei se vou cumprir, pero tentarei com todas as minhas forças.

See ya,

quinta-feira, maio 29, 2008

Logos Ponto - Logo. penso, Logo. existo!





A história é longa, mas para remir é isso ai: finalmente tomei coragem e abri minha loja no site Elo7.

Para quem não conhece esse site, o mesmo é uma loja virtual onde crafters, artesões e afins divulgam seu trabalho gratuitamente, optando pela conta reduzida ou pagando uma taxa anual bem baixa. O Elo7 estreou faz poucos meses na rede, mas já faz o maior sucesso entre as crafteiras do Flickr. Foi inclusive inspirada nelas, que o mesmo foi criado.

Eu, por total "low esteem", achava que meu trabalho não era tão bom quanto as pessoas me diziam, e por essa razão nunca dei asas ao meu talento. Mas de repente resolvi pensar melhor, me olhar com os olhos daqueles que me admiravam e vi, que talvez eles estivessem certo. Talvez os "defeitões" que eu via, nada mais eram do que minúsculos defeitinhos imperceptíveis. Vi que talvez falesse a pena arriscar, dar o primeiro passo. Crescer.

Dizem que o primeiro passo às vezes é mais importante do que a caminhada. Então esse é meu primeiro passo dessa caminhada chamada valorização do eu!
Espero que daqui alguns anos, olhe para esse post e possa ter certeza que o passo foi bem sucedido.

See ya,

ps: não deixe de visitar minha lojinha lá no Elo7: Logos Ponto.








terça-feira, maio 20, 2008

Passado e Futuro

Não sei se alguém que mora no sul já assistiu ao canal Ulbra TV, mas ultimamente tem sido para mim uma das melhores programações disponíveis. Não que traga as últimas séries americanas ou mesmo novos programas. Por lá geralmente o que encontro são aqueles filmes que costumavam rechear minha infância. São filmes clássicos da “sessão da tarde” e que não encontramos com aquela facilidade que gostaríamos.



No último domingo, por exemplo, fui surpreendida com o clássico dos clássicos underground: “Ruas de Fogo” (Streets of Fire) . O filme não é dos melhores, mas com certeza pôs muita gente para dançar com sua trilha sonora impecável. Eu, que naquela época tinha uns 10 anos no máximo, adorava cantarolar e sair dançando junto com minhas colegas de aula. Nem cantar em inglês eu sabia, mas o importante era emitir um som o mais próximo possível e alegria estava garantida.



Revendo aquele filme, minha vontade de conseguir as músicas em mp3 aumentou significativamente. E lá fui eu para o Google. E ai que vem a maravilha do futuro. Lá estavam dois vídeos no YouTube com os dois principais trechos do filme (e eu que achei que só eu é que gostava desse filme) disponíveis para todos. Ouso dizer (e talvez até repetir o que muitos já devem ter dito) que depois do advento da internet o Youtube simplesmente é a melhor invenção possível. Sim. Existem muitas bobagens por lá, mas também existem essas raridades que nos fazem tão felizes. Quem diria que um filme como esse estaria por lá? E aonde eu conseguiria tão rapidamente essas imagens se não fosse essa incrível criação?

Uma curiosidade: o filme é estrelado por ninguém menos do que Diane Lane. Sim, inacreditável. Ela está bem novinha e como definida por meu irmão: muiiiiiiiiito gostosa! Por falar nele, foi ele quem identificou a Diane. Eu achei que ele tava delirando, até ver os créditos finais do filme onde aparecida bem grande Diane Lane. Dá para acreditar que a mesma atriz que hoje faz sucesso como “Sobre o sol de Toscana” era uma incrível roqueira dos anos 80, apesar do filme se passar acredito que na década de 60?.



É o tempo realmente passa. Eu também não sou mais a garotinha que costumava ser. Já não tenho tanta energia para dançar, mas continuo cantando muito (no carro), só que agora com um inglês um pouquinho menos macarrônico.

See ya,

quinta-feira, abril 24, 2008

A grande arte de lidar com a decepção

Correria total na minha vida nas últimas semanas. Muitos projetos em andamento e muitas idéias na cabeça. Tem o projeto Confraria Gaúchas Crafteiras que está de vento em polpa e com muito desejo e força se tornará algo muito maior do que eu pensei. Tem a espera da minha boneca Blythe vinda de Hong Kong (será que realmente chegará?). Tem meus projetos profissionais. Os preparativos da festa de 1º ano do Érico, não vamos esquecer. E tem as minhas troquinhas no flickr acontecendo.
Tudo isso está gerando uma energia imensa em mim. Parte boa e parte ruim. A boa é que estou motivada com meus crafts. Acho que pela primeira vez estou acreditando que isso pode se tornar realidade (a longo prazo, é claro!). A ruim é a ansiedade para ver tudo pronto e ter que lidar com as frustrações e decepções.
Com certeza um grande aprendizado, saber lidar com as decepções. E esse tem sido minha busca. Nesta semana principalmente. Os últimos dias têm sido um tanto quanto dolorosos. Dois motivos bem diferentes, mas que causam o mesmo efeito em mim.
O primeiro motivo é a falta de visão que o diretor da minha empresa tem. Simplesmente vetou uma campanha embasada e moderna, porque não gosta de uma palavra. Acha que essa palavra tem um sentido pejorativo e negativo, quando na verdade é justamente o contrário. Sem argumentos plausíveis encerrou uma reunião em 15 minutos dizendo “Boa Tarde! Pense!”. Alguns podem pensar então mude a palavra. Mas o problema é que existem precedentes nesse caso. O dito diretor tem problemas absolutos com palavras. Sempre existe uma que ele não gosta que interpreta de um jeito, que os outros irão interpretar de outra fora, etc e tal. Tenho problemas seríssimos em aprovar textos publicitários com ele. Os textos têm que ser secos, sem adjetivos ou qualificações. Em suma ele não gosta de publicidade. E essa falta de visão prejudica a imagem da empresa que fica presa aos dogmas dele. Fica careta e ultrapassada. E o porquê de me contratarem? Honestamente ainda estou tentando descobrir. Às vezes me parece que é apenas para preencher tabela. Apenas para não ficar sem o departamento de marketing pro forma exigido pelo mercado. Frustrante.
O segundo motivo não é tão sério, mas não dá para esconder a decepção. Recebi ontem uma das troquinhas do flickr que estou participando. De cara deu para notar que a coisa não iria dar certo. Mas a decepção veio mesmo quando abri a caixa (pequenina, diga-se de passagem!). Um farrapo preto cobria o que estava dentro. Canetas usadas, trapos de tecido, um coração de plástico pintado de cola gliter. Cartão escrito a caneta por cima de um texto a lápis. Um desleixo total. Não poderia ser diferente vindo de quem veio.
Desde o princípio não havia gostado do perfil dela no flickr. Uma criança (deve ter no máximo 14 anos, forçando a barra) brincando de adulta. Não eu não sabia que era ela quem havia me tirado no sorteio. Eu sabia quem era ela porque EU havia tirado ela. Coincidência do destino? Talvez.
Apesar de não ficar feliz com minha AS (amiga secreta), procurei dar o meu melhor. Separei os melhores tecidos, comprei os melhores acessórios para alegrá-la dentro daquilo que ela havia dito que gostava no seu perfil. Fiz tudo personalizado. Enchi a caixa de mimos. Enfim, fiz para ela aquilo que eu gostaria de receber.
Infelizmente a recíproca não foi verdadeira. Maldade ou apenas descaso de criança? Nunca irei saber. Creio que foi um pouco de ambas. Porque o flickr dessa menina é recheado de anúncios de venda de maquiagens, sabonetes, cremes e roupas usadas. Quem é que vende maquiagem usada?
Como diz meu marido, let it GO! E é isso que estou tentando fazer ao escrever esse post. Esquecer tudo e lidar com as decepções que a vida nos propõe todos os dias. As grandes e as tolas e pequenas.
See ya,

terça-feira, abril 08, 2008

Quando beleza não põe mesa!

Ando meio desmotivada para escrever, para variar um pouco. Assunto até que eu tenho, mas ocupo meu tempo vendo pessoas hiper talentosas que quando me volto para meu trabalho acabo sem vontade de criar. Perfeccionismo? Talvez. Sempre acho que o trabalho do outro tem mais qualidade do que o meu.

Mas hoje não é esse assunto que quero falar, já que vira e mexe o assunto é esse. Hoje quero falar sobre meu passeio no feriado de Páscoa.

Vou começar dizendo que o porquê do título. Há muito eu havia descoberto essa pousada em Pelotas, na época estava procurando lugares interessantes para visitar na minha lua-de-mel. De cara fiquei encantada com a beleza do lugar e com a história por trás daquele recanto. Mas acabamos optando (meu marido e eu) por deixar Pelotas fora da nossa rota, pelo menos naquela viagem. Ficava então uma boa desculpa para viajarmos em uma próxima ocasião.

E essa oportunidade veio quando minha irmã e meu irmão nos convidaram para passear no feriado de Páscoa. O projeto inicial era irmos para o Uruguai, porém como meu afilhadinho não suporta viagens muito longas, sugeri de conhecermos Pelotas. Fui logo falando para eles entrarem no site da pousada. Não deu outra, foi paixão a primeira vista!

Reserva feita com mais de 1 mês de antecedência, partimos para Pelotas na sexta-feira Santa. Depois de almoçar em Rio Grande (tínhamos ido buscar a namorada de meu irmão), chegamos à pousada por volta das 15h00 horas. Enquanto todo mundo se instalava resolvi dar uma olhadinha ao redor. Fui direto para a piscina, já que fazia um tremendo calor, imaginando que depois de me instalar um banho ia ser show de bola. Qual minha surpresa? Um monte de operários montando estrutura para aquilo que parecia ser uma festa de casamento. Dito e feito. Perguntei para o menino que nos recepcionou se aquilo era uma festa. Ele prontamente informou que sim, que haveria um casamento no dia seguinte, que deveria durar até as 18:00. Como assim?! E os hóspedes? E a gente?! E toda a infra-estrutura apresentada no site? Paz, tranqüilidade, piscina, café da manhã admirando o rio?

Fiquei muito indignada, mas meus irmãos me disseram que já havíamos pago metade das diárias (sim, com antecedência!). E não adiantava nada brigar àquela hora e estragar nosso passeio.
Resumo da ópera: não pudemos aproveitar a piscina na sexta, no sábado tivemos que ficar o dia inteiro fora e quando chegamos, a festa ainda ocorria. Som alto, trânsito no estacionamento e uma baita de uma irritação.

Conversamos com a proprietária que nos informou que eles têm o costume de alertar seus hóspedes no momento da reserva sobre inconvenientes como esses. Só que isso não aconteceu conosco. Informamos que em nenhum momento fomos informados sobre o casamento e que havíamos ligado várias vezes em busca de informações, portanto oportunidades foram o que não faltaram nesse caso. Para tentar amenizar nossa indignação nos ofereceu diária prolongada no domingo ou se quiséssemos uma diária em haver pra uma futura visita. Eu não queria aceitar, por mim não pagava era nada. Mas novamente fui voto vencido. Aceitamos a opção de uma diária prolongada no domingo. O que só nos serviu para descansar um pouco, já que esfriou e não pudemos aproveitar a tão sonhada piscina.

Agora já sabem o porquê do título. Nem sempre um lugar lindíssimo é a melhor opção. Precisamos mais do que apenas lindas paisagens e acomodações. Precisamos de bom atendimento, simpatia e respeito, acima de tudo. O lugar é inegavelmente deslumbrante, mas não oferece aquilo que alguém que busca uma pousada procura: tranqüilidade e bons anfitriões. Se eu quisesse frieza no atendimento e respostas prontas, procuraria um hotel. Quando busco uma pousada quero ser atendida pelos proprietários. Quero ser recebida com um sorriso no rosto, um chimarrão quentinho e uma boa conversa.

E tudo isso é o que você não encontra na Pousada Charqueada Santa Rita. Assim como não encontra um museu do charque ou espaço para andar a cavalo. O museu é um espaço de no máximo 2X3 metros, onde se encontram figurinos utilizados em uma peça, algumas cadeiras, posters e ilustrações. Tudo cheirando a mofo e descaso. Nada remete ao charque, a não ser uma maquete do que teria sido a antiga charqueada Santa Rita. E andar a cavalo só se for para fora da propriedade, já que a mesma é bem pequena. Ah! Se for andar fora, tome cuidado, pois a localização da pousada é bem ruim, em um bairro mais retirado, meio periferia.

Ah! Mas o visual da pousada é deslumbrante....
See ya,
ps: quem quiser pode dar uma olhadinha nas minhas fotos lá no flickr.

quinta-feira, março 13, 2008

Quase 9 meses...


Não, não estou esperando nenhum baby.
Esse foi o tempo que levei para bordar em ponto-cruz um Teddy Bear Natalino.

Está praticamente pronto, só falta fazer as costuras para pendurá-lo na porta no próximo Natal. E esse é o grande problema. Estou sem coragem de encarar a costura eu mesma. Talvez eu mande alguém fechar o trabalho para mim. Ainda não sei. O fato é que levou tanto tempo e ficou tão lindo, que tenho medo de estragar tudo com minha pouco habilidade (por enquanto ;-)).

Deixo aqui de qualquer forma o resultado quase final:







See ya,
ps: pra mim está aparecendo as fotos azuladas. Espero que seja um problema temporário do Blogger, porque ela estão bem bonitas.

terça-feira, março 11, 2008

Conforme prometido...


Ontem prometi que postaria aqui meu 1º softy, não é?









Então aqui está a Florisbela, minha elefantinha feita totalmente de 1 par de meias. Recomendo o livro Sock and Glove para todos. Além de ser super em conta (paguei R$ 24,90) , os diagramas são bem claros e até uma criança pode fazer.

Não vejo a hora de fazer os demais bichos. Mas como estou sem luvas sobrando em casa, vou ter que esperar um pouco mais o frio se "aprochegar" por essas bandas para poder comprá-las. Enquanto isso vou fazendo os modelos feitos de meia.

Ah! E também vou fazer algumas roupinhas para eles. Porque simplesmente adorei costurar isso! Desde criança sempre quis fazer, mas como não sabia costurar, muito menos tinha um máquina, o jeito era ficar só na vontade.

Claro que nem tudo são flores, como meu conhecimento de costura continua do básico, do básico, do básico, nível 0,1 apanhei um montão para fazer a bainha do vestido. Não descobri direito como usar ainda as "tensões" da máquina e portanto, não consegui costurar algumas partes do softy nela. Foi tudo na mão mesmo.

E esse é o grande problema, segurar a ansiedade para ver tudo pronto. Acabo descuidando dos pequenos detalhes e do acabamentos.

Definitivamente a costura vai me ensinar muito mais do que produzir roupas ou artesanato. Vai me ensinar, acima de tudo, a ter paciência; a esquecer a ansiedade para que o resultado final seja o melhor possível.
Enfim, quem sabe consigo levar esse aprendizado para outros campos da minha vida também?










See ya,

segunda-feira, março 10, 2008

Ventos novos

Minha vida anda cada vez mais agitada. Novos ventos surgem para me indicar as direções do meu coração (meio piegas, é eu sei... fazer oq?).





Já tinha comentado que ando in love com o Flickr, não é? E é dele que surge meu mais novo projeto. Criei o grupo Gaúchas Crafteiras, juntamente com minha amiga virtual Drica, e parece que o mesmo está indo de vento em polpa. Estamos pensando até em fazer o primeiro encontro de gaúchas crafteiras!





Para quem não conhece é um projeto de reunir todas as gaúchas espalhadas pelo mundão do Flickr. Assim poderemos divulgar nossos trabalhos, aprender novas técnicas, dividir experiências e fazer novas amizades, é claro.





Para esse grupo fiz a logomarca abaixo. Sucesso total. Fiquei imensamente feliz de ver meu trabalho dando resultado.


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Nesse final de semana comprei o livro que ensina a fazer bichinhos de meias e luvas que eu havia visto no blog de uma australiana show de bola e que depois vi no Banana Crat. Claro que fiquei hiper entusiamada e fiz um exemplar inicial para mim. Amanhã post a foto do resulado final e de toda a experiência.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Il ricamo


Mio lavoro per T.C.S


Então, faz tempo que não apareço por aqui. Como sempre desculpas é que não faltam. Só que não quero perder tempo com elas, vamos direto as atualizações.





A internet é realmente uma criação maravilhosa, não? Estou participando de uma corrente (não, não aquelas chatas) de uma italiana, que assim como eu, ama bordado e artesanato. Como cheguei até ela? Nem eu me lembro, só sei que estou adorando. A brincadeira é o seguinte: a cada mês ela vai postar um desenho country feito por ela. Todas devemos bordar o mesmo desenho, porém escolher as linhas, cores. Ou seja, podemos personalizar. O único pedido é que seja em uma medida específica e se possível que o tecido seja tingido com chá preto. No final do ano, teremos todas um calendário único, mas ao mesmo tempo parecido. Com ele iremos montar um grande patchwork (essa parte, espero já ter aprendido até lá).





Resolvi participar para melhorar meu italiano, que anda bem ruim. E também para fazer novas amizades além mar. Estou bem empolgada para ver o resultado final.





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Assim, como ando muito empolgada com meus crafts things . A minha máquina é maravilhosa. Peninha que está dando um baile em mim. Quem sabe no futuro, leia isso e morra de rir, né? Mas por enquanto está sendo dificílimo costurar. Requer muita paciência. Coisa que não tenho muito.





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Outra coisa bem legal que descobri é o flickr. Tá, eu sei, é coisa prá lá de antiga. Não é bem o flickr, e sim o mundo imenso de crafteras que existe ali. Agora consigo trocar idéias, participar de grupos de discussão e de troca. E isso é excelente. Estou aprendendo tanta coisa nessas últimas semanas e isso é ótimo.




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E time is running!!! Quero fazer tanta coisa, e o tempo é tão curto. E sou tão afoita. E tenho sono e preguiça. E tenho dúvidas. Ichi... melhor parar por aqui.




ps per Paolette: Mio italiano sta um pò bruto. Ma scriverò in italiano alcuni cose per che possa leggere. Io ho parlato in il sopra che io sto molto felice per participare del tuo TCS e che questo é una buona raggione per migliorare mio italiano. Ho spiegato come ho fatto per participare. Anche ho detto che sono molto felice con la mia "sewing machine" chi o ho ricivuto del mio marito di regalo per natale. E ho parlato anche su la descoperta dell sitio flickr dove posso vedere incontrare molte braziliana che come io sono apassionata per lavoro manuale.




Il tempo corre e ho molte cose da fare. Mille baci per te.






See ya,


segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Tantas coisas...

Sei que ando bem desaparecida. E ainda preciso terminar minha honeymonn epopéia. Mas a correria está grande.

Assim como os novos projetos. Finalmente me inscrevi no flickr e estou adorando. Conheci trabalhos e pessoas muito criativas. E através desse novo contato estou conseguindo dar andamento ao meu projeto de me tornar uma crafteira de verdade.

E por essa razão que acabei deixando a poeira entrar por essas bandas e sem previsão de sair.

Também finalmente, aderi ao Google Reader que é uma ferramenta maravilhosa, para quem quer se manter atualizado nos inúmeros blogs atrativos existentes na blogesfera. Antes ficava entrando, blog a blog para ver novidades. Tá eu sei que isso é coisa de gente desatualizada. Mas como no começo tinha poucos blogs a visitar, não me incomodava. Só que de um dia para outro, tudo ficou tão imenso que não estava dando conta. E quando eu via, já tinha perdido algo bem legal.

Então era isso, por enquanto tentarei sacudir a poeira e ver se consigo dar vida a tantos projetos que tenho em mente.

ps: para teur uma noção do atraso que estou, criei o blog Seasons Craft e até hoje não coloquei um post sequer.

see ya,

segunda-feira, janeiro 28, 2008

(Yes, Im alive...) Honeymoon part III - Mi Buenos Aires Querida!





Sei que faz tempo que não escrevo nada. Novidades eu até que tenho, mas ando com meu espírito tão inqueto com as coisas e novidades que não me motivo para registrar aqui. Dont ask me why... porque nem eu mesmo sei.

Mas voltando ao foco, ainda não consegui terminar nossa grande viagem de lua-de-mel. Faltam ainda mais 3 partes. O texto já está pronto. Falta mesmo é arrumar as fotos. Vou me empenhar para ver se consigo postar tudo essa semana. Vamos ver...

Sem mais delongas:


Honeymoon – Part III – Mi Buenos Aires Querida!




Pois ora vejam, o nome do BuqueBus que nos levou de COL a BA era Patrícia Olívia II. Bom sinal, não? O trajeto foi tranqüilo apesar da chuva. O Rio do Prata com sua cor chocolate me lembrou em muito o meu amado Guaíba.

Desembarcamos em pleno Puerto Madeiro e a passagem pela alfândega não podia ser mais tranqüila. Na saída, serviços de translados para o hotel eram oferecidos por preços bem diferentes dos praticados pelos táxis nas ruas. Definitivamente não contrate nenhum deles. Se não estiver com muita bagagem, saia do porto, ande 2 quadras e pegue um táxi normal. Você vai pagar ¼ do ofertado anteriormente. É claro que essa é uma dica para quem não gosta de ser explorado e, principalmente, não se importe de ter um pouquinho de trabalho. Não. Não sou pão-dura. Mas acho uma baita sacanagem cobrar muito mais caro pelo mesmo trajeto só porque o turista desconhece o preço original. No meu caso, como não era marinheira de primeira viagem, pude fazer essa escolha. Imagina quantos não caem diariamente nesse engodo?

Chegamos no Íbis-Congresso a baixo de uma chuva torrencial (começou a chover assim que entramos no táxi. Ufa!). Como não havíamos almoçado, deixamos nossas bagagens no quarto e optamos por um lanche rápido ali pelos arredores do hotel. (com aquele aguaceiro todo ficamos desmotivados a passear).

Paramos em um típico restaurante de executivos. No menu papas e milanezas predominavam. Optei por uma torta de Queso e Calabaza, achando que ia ser um maravilhoso. Afinal quem não gosta de queijo e calabresa? Só tinha um porém, a torta não era de calabresa era de abóbora de pescoço. Dá para acreditar? Sim. Nada melhor para conhecer um país e sua cultura do que desvendar sua culinária. Descobri a duros panos que o povo de lá adoooooora comer torta e purê salgado de abóbora de pescoço. Não recomendo. Principalmente, quando você dá uma garfada esperando um gosto e fica uns 10 minutos tentando registrar no seu cérebro que aquele gosto não é o gosto que estava esperando.

Depois do desastroso almoço e com a chuva aumentando incrivelmente, decidimos que o melhor mesmo era descansar no hotel. Não poderia ter sido melhor escolha. BA é uma cidade da noite, tudo fica aberto até tarde.

Aproveitamos para matar a saudade do centro e fomos caminhar até as Galerias Pacífico. Apesar de estarmos um pouco longe da região central, a caminhada foi tranqüila. Percorremos a Santa Fé e tantas outras avenidas e ruas que trouxeram lembranças de uma viagem perfeita feita 1 ano antes. Passamos na frente da Casa de Câmbio onde o pedido oficial de casamento foi feito. Pena que estava fechada, senão teria entrado para tirar uma foto lá dentro. Mas já vale a fachada, para manter viva a recordação.

A janta foi em um restaurante indicado pelo nosso taxista. Inicialmente não acreditamos no potencial do mesmo, mas depois vimos que às vezes as melhores coisas vem de fontes jamais imaginadas. Para quem não conhece e que pretende visitar BA recomendo com muitas estrelas o Museo Del Jamon. Só de escrever já dá água na boca. Comida espanhola da melhor categoria.

O preço na primeira impressão não parece muito justo, mas ao término da refeição se faz bem coerente. Já de cara somos recebidos com a cortesia da casa : uma taça de champagne ou um copinho de Jerez bem geladinho. Óbvio que optamos pela Jerez, até porque champgane tomamos sempre, já o Jerez...e para acompanhar nos ofereceram pequenos quiches de cebola deliciosos. No cardápio comida bem mediterrânea, e apesar do nome do restaurante se chamar Museo do Presunto, poucos pratos principais contém essa iguaria, na sua maioria os pratos são de peixe e frango. Mas existe claro a opção de entrada que oferece vários tipos de presunto.

Escolhemos um peixe recheado com presunto cru acompanhando de... batatas é claro! Como eu estava com saudades do meu branquinho pedi uma porção de arroz à parte (que estava bem grudento, mas que não desmereceu em nada o prato). O prato não era propriamente dito grande, mas dividimos assim mesmo. O azeite de oliva não poderia ser de melhor qualidade e acentuou ainda mais o sabor já delicioso do prato.
Para sobremesa um sorvete de Dulce de leche que era um esplendor. Finalizamos com mais uma cortesia da casa: Lemoncelo.

Lemoncelo é um licor de limão que é muito consumido por lá para auxiliar na digestão. Pura verdade. Além de delicioso, quando se termina o copinho tem-se a sensação de não ter exagerado nada na refeição apesar de sim, ter-se exagerado. Uma regra porém: consumir extremamente gelado. Nós que não somos bobos nem nada, no outro dia compramos uma garrafinha para levar para o Brasil.

Reservamos o segundo dia em BA para fazer pesquisa de preços de couro na Florida, para que depois pudéssemos comparar com os preços da rua dos couros AAAAAA . Uma dica, se quiser economizar vá até lá. Foge um pouco dos roteiros normais, mas os preços de lá são bem mais atrativos e os couros são de melhor qualidade. O táxi do centro até lá sai algo em torno de R$ 20,00 apesar da distância ser um pouco grande, compensa.

Para escapar um pouco da “milaneza+papas” resolvemos almoçar em um restaurante mexicano ali perto da florida. Que escolha desastrosa. Primeiro, ficamos oras esperando o garçom nos atender. Depois pedimos um prato que basicamente era alface, tomate e carne muito da mal temperada e que mais parecia comida de passarinho de tão reduzido. O jeito foi se entupir de couvert. Por falar em courvet (pães maravilhosos + manteiga = 300 kg a mais na balança) esse foi nosso maior pecado durante toda as férias. Simplesmente impossível resistir aquelas cestinhas de pãezinhos que todos os garçons insistiam em nos apresentar logo que sentávamos a mesa. Ah! O nome do restaurante para que jamais tenham a vontade de entrar é Acapulco, pode?
Fizemos um pit stop na Havana para atender as encomendas feitas. Paramos em uma livraria e nos enchemos de bobagens e por fim uma bela ida ao supermercado Carrefour.

Supermercado? Sim. Um supermercado básico, porque adoro descobrir temperos, molhos e coisas bem diferentes das produzidas aqui no Brasil. Não deixa de ser uma forma de perceber a cultura do país. Um exemplo é um corredor destinado a vender farinha especial para empanados ou melhor dizendo para as famosas milanezas . Nunca vi tantas marcas e tantas opções na minha vida! Era com sal, com tempero, fina, grossas, com queijo..ufa! E aqui mal temos a farinha de rosca e olhe lá. Acabei não trazendo nenhuma, mas me arrependi bastante depois. Minhas grandes aquisições, entre outras, foram produtos típicos da região da patagônia: fumaça líquida, catchup de rosa mosqueta e molho apimentado de framboesas.

Jantamos em uma pizzaria do lado do hotel. Fraquinha, mas com a fome que estávamos e o cansaço foi a melhor pedida.

Acordamos cedo com uma missão: comprar nossos tão queridos casacos de couro. Fomos direto para AAAAA . Pesquisamos bastante e saímos bem satisfeitos com o meu de 7/8 de couro de ovelha (U$ 230) e o meu maridão modelo ala “motoqueiro harley Davidson” (U$ 180,00). Almoçamos ali pela região mesmo. Um botequinho bem limpinho e que surpreendeu na qualidade. Prato? Milanezas con...papas!! Mas devo confessar que estavam ótimas. A indicação da atendente da loja de roupas (malhas, não couros) foi excelente.

Depois de largar nossas compras no hotel partimos para conhecer uma livraria muito original El Ateneo . Essa livraria foi montada dentro de um antigo teatro de BA. No primeiro andar (platéia) ficam milhares de estantes que seduzem a cada passo os amantes da boa leitura. Aos que se permitem o prazer, é possível “aperitivar” os livros sentando em um das poltronas localizadas em antigos camarotes. Mas se o caso é de fome, ande até o palco e tome um café admirando os “espectadores” do mundo na visão de quem dá o espetáculo. As crianças também têm vez nesse mundo à parte. Basta leva-las para o porão abaixo da platéia para encontrar toda a fantasia e encantamento que só um bom livro pode proporcionar. No segundo andar se encontram cds e dvs diversos. E no terceiro, além da visão de todo o teatro-livraria, um espaço para exposições de arte em geral.

Não preciso dizer que enlouqueci, certo? Minha vontade era sair comprando todos os livros. Mas me contentei com pequenos livrinhos de frases sobre amor, sorte e sonhos, e um livro de conservas argentinas e uruguaias para minha coleção, é claro.

Cansados, mas imensamente satisfeitos. Voltamos para o hotel admirando os prédios. Encantando-se com as luzes da noite se misturando com os passantes voltando para suas casas. Imaginamos como seria viver ali. Olhamos vitrines sendo fechadas. O aroma de comida no ar.

Optamos por comprar algo e comer no hotel mesmo, pois nossos pés estavam em rebelião total, depois de horas de caminhadas. Nossa pedida foi óbvia: pizza & cerveja. Porém tínhamos um probleminha, no Íbis não tem frigobar (por sinal, única coisa ruim dessa rede). Mas o maridão achou uma solução: pendurar em uma sacola as cervejas geladinhas pelo lado de fora da janela, já que a temperatura lá fora era algo em torno de 12ºC. Funcionou esplendidamente... por alguns minutos. Mas tudo era festa e tínhamos acabado de descobrir a melhor pizzaria do mundo (pelo menos naquele momento ;-). Zappi é o nome da pizzaria feita em uma portinhola, mas que tem um sabor inigualável. Super bem recheada e com preço justo, não é algo muito fácil de encontrar em BA. Pelo menos para nós.

Existe coisa melhor do que re-visitar lugares que conhecemos em viagens anteriores, não né? Então aproveitamos o sábado para andar pelas ruas da Recoleta e almoçar em um restaurante memorável. Descobrimos o Jose Luiz quando fomos ao Show do U2 em BA em 2006. Daquela vez, apesar de não termos feito reserva e a casa estar lotada, fomos atendidos como clientes vips. Recebemos Xerez e azeitonas negras e verdes para compensar o atraso, e isso nos deixou um gostinho de quero-mais. Portanto, fomos verificar se os sabores e o atendimento continuavam tão precisos.

A resposta é clara: continuam insuperáveis. Optamos por uma Paella Valenciana. O vinho, indicação da casa, era de um sabor único e refrescante. A sobremesa foi à mesma da última vez: Mousse de Torrone. Imbatível! Queria descobrir a receita, mas tenho certeza que a mesma deve estar guardada a sete chaves! Para finalizar um lemoncelo espanhol delicioso e geladinho. Precisa dizer mais?

Nossa segunda parada foi a Igreja Nuestra Señora Del Pilar. Localizada bem no meio da recoleta essa igreja é um show à parte. Alva, ofusca a noite. Durante o dia é possível conhecer os antigos claustros. Apesar de ser bem pequeno o local, a atmosfera com cantos gregorianos traz uma paz imensa. O engraçado é que no primeiro momento temos a impressão que um coral está em localizado em algum lugar da igreja e que fomos sortudos suficientes para ouvi-los. Prestando mais a atenção descobrimos que tudo não passa de um efeito de uma acústica estudada e de caixas de som escondidas por todos os cantos (o que não diminui em nada o encanto, diga-se de passagem). Colada à igreja fica o cemitério mais famoso de BA. Como visitar mortos não é meu passeio preferido, deixamos de lado essa parada. Mas quem já viu, disse que vale a pena.

Aos sábados junto à praça da Igreja tem uma feirinha de artesanato que de “inha” não tem nada. Aproveitamos e demos uma passada por lá. E, para não contrariar a regra, acabei comprando uns gatinhos de madeira lindinhos. Algumas quadras dali seguindo pela grande avenida Del Libertador fica o Museu Nacional das Belas Artes. Infelizmente acabamos vendo muito pouco do museu. Isso porque eu tive a proeza de perder a chave do armário a onde estava minha bolsa (bolsas grandes não são permitidas, é obrigatório deixar na chapelaria). Tivemos que correr até a entrada rezando para que ninguém tivesse achado e levado nossas coisas. Graças a Deus isso não aconteceu. Mas o susto foi tão grande que a vontade de passear encerrou-se ali.

Mais algumas quadras, caminhando pela avenida, se encontra a famosa flor de metal de BA. Chamada de “La flor gigante” é monumento lindíssimo tão durante o dia enquanto está aberta, quanto a noite quando se fecha e se ilumina. Continuando pela avenida (falei que era grande) já no bairro Palermo fica o museu Malba. Esse acabamos não conhecendo, devido ao horário e ao cansaço da caminhada, porém vários sites recomendam a visita.

Encerramos nosso dia, visitando o Shopping Paseo Alcorta , primeiro porque ali tinha um Carrefour que de acordo com a dona do José Luiz estaria vendendo um Xerez importado muito bom e com preços atrativos, segundo porque estava no nosso caminho (é.. fica bem pertinho da avenida Del Libertador). Não conseguimos achar o tal de Xerez. E olha que procurarmos por todos os corredores e interrogamos no mínimo umas quatro criaturas. Vai ver a senhora do José Luiz se enganou. Olhamos algumas lojas e depois fomos para o hotel. Jantamos por ali mesmo. Eita escolha errada. Comidinha de hotel é dureza. Mas meus pés não agüentavam mais um passo se quer.

Domingão já estava reservado para passearmos por Palermo Viejo. Mais precisamente na feira de artesanato da Praça Cotazar. O frio não ajudou muito e por isso não havia tantos expositores nas ruas. Era necessário entrar nos bares noturnos que se transformam em galerias abertas durante o dia. Mas como adoro aquele bairro e seu ar avant-gard , o passeio foi tão memorável quanto da última vez. Almoçamos em uma parrillaria (será que existe essa palavra?) show de bola com um atendimento vip. Geralmente não sou fã de parrilla, prefiro nosso tradicional churrasco. Mas essa surpreendeu. Porção generosa e sabor inigualável. A tarde aproveitamos para fazer uma comprinhas na Papelera Palermo que é um sonho de consumo. Cada vez que vou ali tenho vontade de comprar tudo. Papéis diferenciados, álbuns daqueles antigos únicos. A decoração por si só já é uma atração à parte. Só vendo para entender.

Como adoramos rever lugares já vistos, fomos na padaria dos sonhos onde os doces são de uma beleza de deixar até os mais resistentes com água na boca. O bom dessa região é que não precisa se andar muito para ver lojas diferentes e lugares incríveis. Se me perguntassem um lugar imperdível em BA, diria sem pestanejar: Palermo Viejo.

Último dia em BA optamos por conhecer El Palácio de Aguas ou central de distribuição de água. O prédio mais parece um palácio imperial do que uma imensa caixa d’água, e foi isso que nos chamou a atenção da outra vez que estivemos em BA. Quem vê por fora não conseguem nem imaginar a estrutura que existe por debaixo de toda aquela construção. São tanques gigantes distribuídos em 3 andares. A arquitetura foi desenhada por uma empresa inglesa e praticamente todas as peças decorativas que compõe o prédio foram trazidas da Bélgica e Inglaterra. Existem visitas guiadas para quem quiser conhecer todo os andares, mas justamente no dia que estávamos lá aconteceria uma exposição na semana seguinte e as mesmas estavam canceladas. Ficamos apenas com o museu com seus vasos sanitários de várias épocas, encanamentos e ladrilhos antigos. Uma pena. Mas existe melhor desculpa para voltar para BA?

Almoçamos porto madero em um restaurante italiano muito bom. Já haviamos estado ali antes. A comida estava ótima. Tivemos um pequeno incidente com a Cesar Salad (encontrei um pequeno inseto, mas inteiro, graças a Deus), mas que prontamente foi solucionado com a troca da minha entrada por outra opção a minha escolha. Claro que sempre fica aquela sensação ruim, mas de resto a vista linda para o canal compensou tudo.

Apesar da longa distância fomos caminhando até o hotel. Percorrendo avenidas e ruas, pudemos conhecer um pouco mais da BA dos moradores e não tanto dos turistas. As lindas floriculturas nas calçadas me encantaram. A arquitetura antiga lembrando Paris é algo que sempre me faz amar BA.

Chegamos ao hotel para descansar e deixar as malas prontas, já que partiríamos pela manha do dia seguinte. Com tudo pré arrumado, fomos conhecer um dos cafés mais charmosos e antigos de BA, chamado Las Violetas. Fundado em 1884 conserva na sua arquitetura todo os vitrais típicos da época. O serviço de chá para dois é imenso e comporta certamente 4 pessoas. O visual das guloseimas é bem rústico, mas o sabor supera a aparência, valendo os 38 pesos pagos. O único porém é à distância. Fica razoavelmente longe do centro turístico de BA, o que transforma o seu maior concorrente (Café Tortoni) em atração única. Porém em beleza, tradição e sabor ambos são muito parecidos.

Nos despedimos na manha seguinte de BA com a sensação de que poderíamos morar naquela cidade. E que muitos retornos acontecerão ainda, quem sabe um revival de 1 ano de casados?

segunda-feira, janeiro 07, 2008

E a vida continua..

Passados os acontecimentos de final de ano, início de ano, aniversário. A vida começa novamente.

O mundo se divide em que ama o natal e odeia o ano novo e vice-e-versa. Eu sou dos partidários que A-M-A o Natal, mas que sofre incondicionalmente com a virada do ano. Muito deprimente. E para ajudar um pouquinho, o meu final de ano foi terrível. Nem quero falar sobre isso pq já bastou a tristeza que passamos para ainda ficar remoendo tudo.

Acabei de completar 3.1 anos de vida. Fiz uma festinha para comemorar, com uma audiência baixíssima. A maioria eram convidados da minha irmã (3.3). Meus mesmo tinham 2. Que beleza!!! Nada como ser popular, não?

Todo mundo me diz que é por causa da data. Mas descrente que sou, acho que não. Afinal se fosse a data, pq os convidados da minha irmã vieram? Anyway... a gente colhe o que planta, não é? Sempre gostei de ficar sozinha, não sou do tipo que vai a tudo que é festa, que faz networking e outras "cositas" mais. Nunca cultivei muito amizades superficiais, porque me cansam. Detesto falsidades. Sempre exigi demais de meus amigos ou candidados a, que o resultado é pouquissimos contatos. O mais engraçado é que quando éramos crianças, era justamente o contrário. Minha irmã com poucos amigos e eu cheia deles. É , a vida muda!

Não vou mentir que não fico chateada com essa situação. Gostaria de ter mais amigos, mas ao mesmo tempo não faço por onde. Durante anos tentei ser uma superamiga, só que as recíprocas nunca eram verdadeiras. Ai um belo dia cansei. Cansei de ser sempre eu a ceder. Cansei de ligar, de escrever, de ouvir, de falar.

Talvez seja culpa da minha exigência com as pessoas. Sempre espero mais do que elas são capazes de dar. Mas não espero mais do que aquilo que ofereço. Mas as pessoas não são iguais, não é?

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Falando de assuntos mais alegres e positivos. Finalmente comprei minha máquina de costura. Ou melhor.. ganhei de Natal. Fiquei mega-hiper contente. Agora só falta aprender a ligar! Aha ha ha ha.

Nunca costurei nada na vida. E olhar para aquela máquina foi quase como largar um bebe na frente de um computador. Se bem que hoje em dia é capaz deles se sairem melhor do que eu. Nem me atrevi a ligar. Muitos botões e muitas explicações complexas. Melhor esperar o curso para não dar chance ao azar e estragar a mesma.
Não vejo a hora de aprender!!! Tenho tanta coisa que eu quero fazer. Têm as lembrancinhas para a festa de 1º aninho do Érico. Fechar meu advent calendar de feltro, meu bordado de natala. Ichi.. muita coisa.

Enquanto não fico fera da costura. Sigo fazendo meus artesanatos. Para lembrancinhas da nossa festinha, fiz uns sachês em forma de franguinhas para colocar nas gavetas da calcinhas. Estou sem a foto aqui, quando tiver eu posto.
Também criei um logo para divulgar meus trabalhos. Quem sabe consigo ter sucesso.
Tomara que sim. Pois adoro isso e seria muito feliz se pudesse dar continuidade e viver daquilo que amo fazer.
See ya,