Parábola - Pseudodefeitos em virtudes
Queria ter postado ontem, mas por falta de tempo não deu.
Ouvi ontem no programa "Conversando com a União" que é de uma rádio local que eu adoro. Pena não ser uma rádio que tenha grande abrangência, pois a programação é maravilhosa. Daria para dizer que o slogan da Antena 1 se encaxaria melhor para eles: "música chata não entra". Além de tudo isso, não existe aquela repetição massante que acaba com qualquer música. Existe um número infinitos de canções, mas as rádios mais tradicionais insistem em repetir, repetir, enfadonhamente as mesmas músicas.
Bom, mas esse post não é sobre a rádio. É sobre essa parábola que sempre que ouço ou leio me emociona.
Então vamos a ela:
Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara que carregava atravessada em seu pescoço.Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.- Por quê? Perguntou o homem.- De que você está envergonhado?- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:- Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.- Por quê? Perguntou o homem.- De que você está envergonhado?- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:- Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.